Oficinas Mecânicas

Régua para mediro óleo lubrificante usado ou contaminado em tambor metálico

DICAS PRÁTICAS DE COMO MEDIR E VENDER ÓLEO LUBRIFICANTE USADO OU CONTAMINADO ARMAZENADO EM TAMBOR METÁLICO


Aumente a rentabilidade da sua oficina com a venda do óleo lubrificante usado!   Sabemos que cada centavo conta, por isso, comece a medir o volume desse resíduo antes de descartá-lo.  Com a nossa régua de medição, você pode maximizar os rendimentos da sua oficina mecânica.

Não deixe escapar essa oportunidade de lucrar mais!








Preste atenção nesta dica: o combustível no posto é medido pelo frentista no abastecimento do seu carro, na panificadora o pãozinho francês é pesado pela balconista hora da venda, as fotocópias de documentos são contadas pela atendente para realizar a cobrança e por qual motivo o óleo usado, gerado na oficina mecânica, que vale dinheiro e deve ser corretamente destinado, tem seu volume avaliado somente pelo técnico da empresa coletora e sem o uso de qualquer instrumento?

Meça sempre o volume do óleo lubrificante usado contido no(s) tambor(es) coletor(es) antes da entrega para a empresa coletora de OLUC, garantindo a valoração correta.

A nossa régua para medir o volume em tambores metálicos tem uso análogo à vareta que mede o óleo em motores à combustão, sendo que o volume é dado pelo nível do óleo lubrificante usado aderido sobre escala dimensionada em litros, não precisa de tabelas de conversão ou ligar na tomada, também não usa bulbos, válvulas ou sensores eletrônicos que podem se danificar com o uso ou em contato com a sujidade do óleo lubrificante usado.

Portanto, faça isto agora:
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Saiba como medir e como vender óleo lubrificante usado, armazenado em tambor metálico, obtendo o melhor valor por litro do óleo coletado na sua oficina mecânica e fazer o descarte de óleo de motor de forma correta!




Documentos importantes:

Olha o que você vai ler neste artigo!

Dica 1: A troca do óleo lubrificante usado é um serviço estratégico para a oficina mecânica   



Coleta de Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado

A troca do óleo usado ou “queimado” é um serviço simples, rápido, tem periodicidade quase que programada, visto o uso regular do automóvel e a validade do óleo em uso no motor, e é estratégico para a oficina mecânica que, enquanto o veículo está na oficina, possibilita a averiguação, pelos técnicos mecânicos, de outros serviços necessários que devem ser recomendados ao proprietário do veículo a execução. 

Deste modo é essencial a divulgação deste serviço pela oficina mecânica que se preocupa com a própria prosperidade e com a fidelização de seus clientes, pois até que os automóveis movidos a eletricidade não ocupem totalmente o espaço dos motores à combustão, sempre haverá a troca do óleo usado que trará o cliente para dentro da oficina mecânica.


Dica 2: Compra e venda de óleo lubrificante de motor usado é uma realidade   



Sim, há comércio, compra e venda, do óleo lubrificante de motor usado, mas deve-se observar a legislação ambiental e as resoluções do CONAMA sendo que a destinação deverá ser exclusivamente para empresas coletoras deste resíduo autorizadas pela ANP e que utilizam a tecnologia do rerefino e nunca para a queima ou para outros fins, portanto desconsidere qualquer outra opção que lhe seja oferecida para que a sua empresa não seja conivente com crimes ambientais!






Apesar do OLUC - Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado ser um resíduo perigoso para o meio ambiente a oficina mecânica e os postos de troca de óleo são remunerados pelas empresas coletoras conforme o volume a ser coletado mensalmente, e o preço do óleo de motor usado pago pode passar dos R$3,10 por litro (referência quarto trimestre 2022) cuja variação deste valor, além do volume a ser coletado, também depende do mercado do petróleo.


Na questão de volume gerado para descarte, as concessionárias de veículos são mais bem remuneradas por litros do óleo usado devido ao maior quantidade de OLUC gerado no conjunto de suas filiais que possuem oficinas mecânicas, ou seja quanto maior a quantidade de óleo e a fidelização na entrega deste óleo usado para a respectiva empresa coletora, maior será o valor pago em relação à oficina mecânica individual.


Mas, no caso das oficinas mecânicas e postos de troca de óleo, este panorama pode ser mudado pelo simples fato das oficinas do bairro ou da região, por ação própria ou das associações que as representam, se unam para destinar o óleo lubrificante usado ou contaminado para a mesma empresa coletora, assim gerando volume e poder de negociação junto às empresas coletoras de óleo usado autorizadas pela ANP.


Como referência de empresa de coleta de oleo lubrificante usado que realiza a compra de óleo de motor usado e o rerefino em parque industrial próprio citamos o telefone da LWART: 0800 701.0088 - Disque Coleta.



Dica 3: Atenção para a qualidade do óleo lubrificante usado ou contaminado para o descarte   

 

As empresas coletoras de óleo lubrificante usado podem “recusar” e não coletar este resíduo perigoso caso o mesmo não atenda a resolução CONAMA 362/2005 quanto às obrigações de revendedores e geradores referente a utilizar “ ... recipientes propícios (adequados) e resistentes a vazamentos, de modo a não contaminar o meio ambiente; “ e adoção de “ ... medidas necessárias para evitar que o óleo lubrificante usado ou contaminado venha a ser misturado com produtos químicos, combustíveis, solventes, água e outras substâncias, evitando a inviabilização da reciclagem.

Caso esta mistura aconteça no seu empreendimento a única opção de como descartar oleo de motor de forma correta será pagar a coleta para empresas que recolhem resíduos contaminados, e nesta situação, prefira as empresas que utilizem a tecnologia do coprocessamento, mas este é outro assunto.



Dica 4: O local de coleta e armazenamento para o óleo lubrificante usado   


O óleo lubrificante queimado é um resíduo perigoso e pode causar sérios danos para o meio ambiente, desde modo a coleta e o armazenamento devem atender orientações legais para minimizar a possibilidade de acidentes e ou derramamentos, que são:

  • A oficina deve ter área específica para a prestação do serviço de troca de óleo;
  • O local deve ser coberto para proteção contra intempéries, não possibilitando que a água da chuva possa conduzir o óleo escorrido no chão para galerias pluviais;
  • O piso da oficina mecânica deve ser impermeável e possuir canaletas no perímetro para conduzir o óleo derramado para uma Caixa Separadora de Água e Óleo, evitando que o óleo escorrido alcance o solo ou cursos de água;
  • Uma Caixa Separador de Água e Óleo – CSAO é necessária para, em caso de acidentes ou derramamentos, o óleo fique retido neste equipamento ambiental e possa ser recolhido.

Tudo sobre a Caixa Separadora de Água e Óleo - CSAO no link:
https://www.mepram.com.br/index.php/oficinas-mecanicas/csao-caixa-separadora-de-agua-e-oleo-na-pratica.html



Dica 5: O melhor recipiente coletor de óleo automotivo usado considerando o serviço da coleta, o armazenamento na oficina mecânica e o descarte de óleo de motor para uma empresa habilitada   

Recipiente coletor para OLUC

O recipiente coletor acondicionador para o óleo lubrificante usado ou contaminado faz grande diferença no processo da troca de óleo na oficina mecânica ou no posto de troca.


Visando a atender a legislação ambiental a respeito do óleo lubrificante usado algumas rotinas comumente utilizadas no passado devem ser descontinuado, como exemplo o transbordo do óleo coletado em recipientes menores para armazenamento em tanques com maiores capacidades que aumenta a possibilidade de derramamentos e poluição do solo e dos cursos de água.


Atualmente, visto as facilidades oferecidas pelas empresas coletoras de óleo usado às oficinas mecânicas, como: logística de coleta mais rápida e eficiente; caminhões coletores com menor porte para acessar os recipientes coletores no interior das oficinas, fornecimento de recipientes coletores melhor adaptados ao serviço da coleta do óleo lubrificante usado ou contaminado, tudo ficou mais fácil, dando agilidade para o técnico mecânico e previne acidentes com este resíduo perigoso.


Portanto, o tambor metálico de 200 litros com rodas para o deslocamento e gargalo com aparador regulável atualmente é a melhor opção disponível no mercado e a própria oficina pode construir o seu.


Para realizar a coleta do OLUC proveniente do cárter dos motores de veículos, seja sobre rampa ou suspensos por elevadores precisamos prever a quantidade dos recipientes coletores com base em:

  • Quantidade de passagens na oficina destinadas à troca do óleo lubrificante usado;
  • Quantidade de boxes adaptados para a execução deste serviço;
  • A possibilidade de compartilhar o mesmo recipiente coletor entre dois ou três boxes;
  • A média mensal do óleo lubrificante coletado, e
  • Frequência necessária das coletas a serem realizadas pela empresa coletora deste OLUC.

A ideia é que o OLUC seja coletado diretamente no recipiente coletor acondicionador e não sejam utilizado tanques ou recipientes coletores maiores para fazer o transbordo de coletores menores, esta ação visa evitar manter no empreendimento grandes quantidades de OLUC armazenados correndo o risco de causar danos ambientais.


Além do que, um tanque de armazenamento irá ocupar área preciosa do empreendimento e levará mais tempo por parte da empresa coletora para transferir o óleo armazenado para o tanque no caminhão coletor que pode gerar problemas dentro da sua oficina mecânica ou no posto de troca.


Caso a empresa contratada não forneça esta opção, sugerimos duas opções:


  • Aquisição do coletor diretamente no mercado especializado em postos de combustíveis com opções de diferentes volumes, com rodas e bandeja de coleta ajustável.
  • Construir, de forma econômica, o seu próprio coletor utilizando tambores metálicos em bom estado de conservação e ajustáveis para a sua necessidade.



 

Dica 6: Mensurar o óleo usado acondicionado nos tambores coletores, antes da coleta para o descarte, é responsabilidade do gerador e do coletor   


Preste atenção nesta dica, pois esta situação é comum: o combustível no posto é medido pelo frentista no abastecimento do seu carro, na panificadora o pãozinho francês é pesado pela balconista hora da venda, as fotocópias de documentos são contadas pela atendente para realizar a cobrança e por qual motivo o óleo usado, gerado na oficina mecânica, para descarte tem seu volume avaliado somente pelo técnico da empresa coletora sem o uso de qualquer instrumento?


Como ocorre em qualquer compra e venda o óleo lubrificante usado também deve ser medido da forma mais correta possível visto que é um resíduo perigoso, o gerador deve formalizar a entrega para a empresa coletora através da emissão do MTR – Manifesto de Transporte de Resíduos e a empresa coletora também deve gerar o CCO – Certificado de Coleta de OLUC, e por fim  disponibilizar o CDF – Certificado de Destinação Final que identifica o volume processado no parque fabril de rerefino, como exigido por lei.


Portanto, a medição do volume, registrado nos documentos ambientais, garante à empresa geradora que todo o óleo lubrificante usado está sendo encaminhado para o descarte correto por empresa idônea que encaminha totalmente este óleo lubrificante usado ou contaminado para o rerefino e que será transformado em óleo básico que irá abastecer a indústria reduzindo a extração de petróleo para o fabrico do mesmo óleo básico.


Entenda o motivo!  As empresas coletoras de OLUC, autorizadas pela ANP, normalmente se utilizam de caminhões com tanques armazenadores que coletam o óleo usado nas oficinas mecânicas utilizando mangueira ligada a uma bomba hidráulica, até aí tudo certo.


O problema está na falta de equipamento de medição adequado para mensurar o óleo usado armazenado em tambores metálicos ou em tanques.



A solução já está disponível no mercado!


Régua para medir Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado em tambores metálicos

Trata-se de equipamento simples, destinado a medir o volume de óleo acondicionado em tambores metálicos em formato cilíndrico com quatro medidas de diâmetro relacionados aos tambores mais comuns.


Seu uso é análogo à vareta de verificação do óleo contido no cárter de motores a combustão, sendo o nível do óleo aderido indica o volume em escala própria de forma simples e rápida.


Foi idealizado para ser robusto, de fácil uso, para obter a medida do volume por qualquer abertura disponível na superfície dos tambores coletores, não utilizam qualquer artifício como bulbos, sensores e adaptações eletrônicas que podem ser prejudicadas pela sujidade contida no óleo usado.


Diferente de equipamentos eletrônicos existentes, a solução proposta é acessível no custo, é completo para atender o objetivo a que se destina, de fácil uso pelos técnicos mecânicos, pois não requer quaisquer instruções que tais produtivos já não as conheçam.




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Dica 7: Procedimentos em relação à coleta do óleo usado pela empresa coletora   



Com relação às empresas coletoras de OLUC, existem dois tipos:

  • Empresas que apenas coletam o OLUC; e
  • Empresas que coletam e realizam efetivamente o rerefino do óleo usado.

A decisão da escolha é da sua empresa, mas preste a atenção nos seguintes pontos:

  • Documentação ambiental em ordem e dentro da validade, bem como a emissão do CCO já descrito acima;

  • Presteza e bom atendimento, mesmo fora de datas ou períodos de atendimento, pois devemos prever aumento de serviço atípico e como consequência a completa carga de seus recipientes coletores e não podemos parar o serviço por este motivo;

  • As condições dos equipamentos e dos veículos utilizados: Sem contar as identificações no veículo coletor, uso de EPI e a sinalização de segurança obrigatório, verifique se o tamanho do veículo utilitário pode gerar incômodo ao parar na sua porta ou atrapalhar o fluxo de clientes no seu empreendimento;

  • Fornecimento de relatório mensal de coletas: É importante para sua empresa manter um histórico de controle e também é um indicador de produção na sua oficina ou posto de troca;

  • Forma de pagamento do OLUC coletado prefira o depósito em conta ou pagamento por cartão de débito;

  • Correta medição do volume coletado. Apenas uma empresa no mercado atende com régua para medir o volume de óleo usado dentro de recipiente coletor com tambores. É um diferencial importante.

  • Caso a sua empresa utilize tanque para armazenamento, prefira sempre que a coleta seja realizada na sua totalidade caso seja conhecido o volume, caso contrário solicite que se colete o OLUC na carga completa do utilitário coletor que tem registrado o volume total líquido.





Quer esclarecer alguma dúvida, dar a sua opinião sobre o que foi posto ou pedir uma visita técnica?  Utilize os nossos contatos ou deixe seu comentário na área abaixo.

 

Estamos sempre a postos para lhe auxiliar e conhecer o seu ponto de vista!

Esperamos que este artigo ajude a melhorar a valoração do óleo usado gerado no seu empreendimento!

Até o próximo.

MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS

TABELA SIMPLIFICADA DE RESÍDUOS DE OFICINAS MECÂNICAS



Importante: Acesse o Guia Prático para a emissão do Sinir-MTR



A tabela abaixo tem como objetivo apresentar os principais resíduos gerados em uma oficina mecânica ou concessionária de veículos e ajudar na emissão do Manifesto de Transporte de Resíduos no Sinir-MTR.

Importante que as informações dos resíduos contidas nesta tabela sejam verificadas também com a empresa que fará a coleta visto que será necessário complementar no MTR-Sinir, quando da inclusão dos resíduos, qual será a destinação final para cada um dos resíduos.



Resíduo

Código

Grupo de Resíduos

Subgrupo de resíduos

Descrição do Resíduo

Classe

ONU

Descrição ONU

ÁGUA DE RADIADOR

16 01 14

Resíduos não especificados em outros capítulos desta Lista:

Veículos em fim de vida de diferentes meios de transporte (incluindo máquinas todo o terreno) e resíduos do desmantelamento/desmanche de veículos em fim de vida e da manutenção de veículos (exceto 13, 14, 16 06 e 16 08):

(*) Fluidos anticongelantes contendo substâncias perigosas –

I

3082

Substância que apresenta risco para o meio ambiente, líquida, N.E.

Classe 9

Embalagem III

BATERIAS AUTOMOTIVAS

16 06 01

Resíduos não especificados em outros capítulos desta Lista:

Pilhas, baterias e acumuladores elétricos:

(*) Bateria e acumuladores elétricos à base de chumbo e seus resíduos, incluindo os plásticos provenientes da carcaça externa da bateria –

I

3077

Substância que apresenta risco para o meio ambiente, sólida, N.E.

Classe 9

Embalagem III

CONTAMINADOS COM ÓLEO

15 02 02

(*) Embalagens de qualquer um dos tipos acima descritos contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas –

Absorventes, materiais filtrantes, panos de limpeza e vestuário de proteção:

(*) Absorventes, materiais filtrantes (incluindo filtros de óleo não anteriormente especificados), panos de limpeza e vestuário de proteção, contaminados por substâncias perigosas –

I

3077

Substância que apresenta risco para o meio ambiente, sólida, N.E.

Classe 9

Embalagem III

CSAO ÁGUA COM ÓLEO

13 05 07

Óleos usados e resíduos de combustíveis líquidos (exceto óleos alimentares e capítulos 05, 12 e 19):

Conteúdo de separadores óleo/água:

(*) Água com óleo proveniente dos separadores óleo/água –

I

3082

Substância que apresenta risco para o meio ambiente, líquida, N.E.

Classe 9

Embalagem III

CSAO LODO

13 05 02

Óleos usados e resíduos de combustíveis líquidos (exceto óleos alimentares e capítulos 05, 12 e 19):

Conteúdo de separadores óleo/água:

(*) Lodo proveniente dos separadores óleo/água –

I

3082

Substância que apresenta risco para o meio ambiente, líquida, N.E.

Classe 9

Embalagem III

ELETROELETRÔNICOS

20 01 36

Resíduos sólidos urbanos e equiparados (resíduos domésticos, do comércio, indústria e serviços), incluindo as frações provenientes da coleta seletiva:

Resíduos provenientes da coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos (exceto 15 01):

Produtos eletroeletrônicos e seus componentes fora de uso
-Produtos eletroeletrônicos fora de uso contendo clorofluorcarbonetos;
- Produtos eletroeletrônicos e seus componentes contendo componentes perigosos.

IB

FILTROS DE AR

15 02 03

(*) Embalagens de qualquer um dos tipos acima descritos contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas –

Absorventes, materiais filtrantes, panos de limpeza e vestuário de proteção:

Absorventes, materiais filtrantes, panos de limpeza e vestuário de proteção não abrangidos em 15 02 02 –

IB

FILTROS DE ÓLEO

16 01 07

Resíduos não especificados em outros capítulos desta Lista:

Veículos em fim de vida ... e resíduos ... da manutenção de veículos
(exceto 13, 14, 16 06 e 16 08):

(*) Filtros de óleo automotivos

I

3077

Substância que apresenta risco para o meio ambiente, sólida, N.E.

Classe 9

Embalagem III

FRASCOS PLÁSTICOS

15 01 10

Resíduos de embalagens; absorventes, panos de limpeza, materiais filtrantes e vestuário de proteção não anteriormente especificados:

Embalagens (incluindo resíduos urbanos e equiparados de embalagens, recolhidos separadamente)([ii]):

(*) Embalagens de qualquer um dos tipos acima descritos contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas
15 01 02 Embalagens de plástico

I

3077

Substância que apresenta risco para o meio ambiente, sólida, N.E.

Classe 9

Embalagem III

LÂMPADAS

20 01 21

Resíduos sólidos urbanos e equiparados (resíduos domésticos, do comércio, indústria e serviços), incluindo as frações provenientes da coleta seletiva:

Resíduos provenientes da coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos (exceto 15 01):

(*) Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista –

I

3077

Substância que apresenta risco para o meio ambiente, sólida, N.E.

Classe 9

Embalagem III

MADEIRA

15 01 03

Resíduos de embalagens; absorventes, panos de limpeza, materiais filtrantes e vestuário de proteção não anteriormente especificados:

Embalagens (incluindo resíduos urbanos e equiparados de embalagens, recolhidos separadamente)([ii]):

Embalagens de madeira –

IIB

METÁLICAS SUCATAS AUTOMOBILÍSTICA

16 01 17

Resíduos não especificados em outros capítulos desta Lista:

Veículos em fim de vida de diferentes meios de transporte (incluindo máquinas todo o terreno) e resíduos do desmantelamento/desmanche de veículos em fim de vida e da manutenção de veículos (exceto 13, 14, 16 06 e 16 08):

Sucatas metálicas ferrosas –

IIB

ÓLEO DIESEL

13 07 01

Óleos usados e resíduos de combustíveis líquidos (exceto óleos alimentares e capítulos 05, 12 e 19):

Resíduos de combustíveis líquidos:

(*) Fuelóleo e óleo diesel –

I

3082

Substância que apresenta risco para o meio ambiente, líquida, N.E.

Classe 9

Embalagem III

ÓLEO LUBRIFICANTE USADO

13 02 01

Óleos usados e resíduos de combustíveis líquidos (exceto óleos alimentares e capítulos 05, 12 e 19):

Óleos de motores, transmissões e lubrificação usados ou contaminados:

(*) Óleos de motores, transmissões e lubrificação usados ou contaminados –

I

3082

Substância que apresenta risco para o meio ambiente, sólida, N.E.

Classe 9

Embalagem III

PAPEL

20 01 01

Resíduos sólidos urbanos e equiparados (resíduos domésticos, do comércio, indústria e serviços), incluindo as frações provenientes da coleta seletiva:

Resíduos provenientes da coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos (exceto 15 01):

Papel e cartão –

IIB

PARA-BRISAS

16 01 20

Resíduos não especificados em outros capítulos desta Lista:

Veículos em fim de vida de diferentes meios de transporte (incluindo máquinas todo o terreno) e resíduos do desmantelamento/desmanche de veículos em fim de vida e da manutenção de veículos (exceto 13, 14, 16 06 e 16 08):

Vidro –

IIB

PASTILHAS FREIO AMIANTO

16 01 11

Resíduos não especificados em outros capítulos desta Lista:

Veículos em fim de vida de diferentes meios de transporte (incluindo máquinas todo o terreno) e resíduos do desmantelamento/desmanche de veículos em fim de vida e da manutenção de veículos (exceto 13, 14, 16 06 e 16 08):

(*) Pastilhas de freio contendo amianto –

I

3077

Substância que apresenta risco para o meio ambiente, sólida, N.E.

Classe 9

Embalagem III

PASTILHAS FREIO SEM AMIANTO

16 01 12

Resíduos não especificados em outros capítulos desta Lista:

Veículos em fim de vida de diferentes meios de transporte (incluindo máquinas todo o terreno) e resíduos do desmantelamento/desmanche de veículos em fim de vida e da manutenção de veículos (exceto 13, 14, 16 06 e 16 08):

Pastilhas de freio não abrangidas em 16 01 11 –

IB

PILHAS E BATERIAS ELETRÔNICOS

20 01 34

Resíduos sólidos urbanos e equiparados (resíduos domésticos, do comércio, indústria e serviços), incluindo as frações provenientes da coleta seletiva:

Resíduos provenientes da coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos (exceto 15 01):

Pilhas e acumuladores não abrangidos em 20 01 33 –

IB

PLÁSTICOS

20 01 39

Resíduos sólidos urbanos e equiparados (resíduos domésticos, do comércio, indústria e serviços), incluindo as frações provenientes da coleta seletiva:

Resíduos provenientes da coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos (exceto 15 01):

Plásticos –

IIB

PLÁSTICOS SUCATAS AUTOMOBILÍSTICA

16 01 19

Resíduos não especificados em outros capítulos desta Lista:

Veículos em fim de vida de diferentes meios de transporte (incluindo máquinas todo o terreno) e resíduos do desmantelamento/desmanche de veículos em fim de vida e da manutenção de veículos (exceto 13, 14, 16 06 e 16 08):

Plástico –

IIB

PNEUS AUTOMÓVEIS

16 01 24

Resíduos não especificados em outros capítulos desta Lista:

Veículos em fim de vida de diferentes meios de transporte (incluindo máquinas todo o terreno) e resíduos do desmantelamento/desmanche de veículos em fim de vida e da manutenção de veículos (exceto 13, 14, 16 06 e 16 08):

Pneus inservíveis/usados de automóveis –

IIB

PNEUS CAMINHÕES

16 01 26

Resíduos não especificados em outros capítulos desta Lista:

Veículos em fim de vida de diferentes meios de transporte (incluindo máquinas todo o terreno) e resíduos do desmantelamento/desmanche de veículos em fim de vida e da manutenção de veículos (exceto 13, 14, 16 06 e 16 08):

Pneus inservíveis/usados de caminhões/ônibus –

IIB

TAMBORES

15 01 10

Resíduos de embalagens; absorventes, panos de limpeza, materiais filtrantes e vestuário de proteção não anteriormente especificados:

Embalagens (incluindo resíduos urbanos e equiparados de embalagens, recolhidos separadamente)([ii]):

(*) Embalagens de qualquer um dos tipos acima descritos contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas
15 01 04 Embalagens de metal

I

3077

Substância que apresenta risco para o meio ambiente, sólida, N.E.

Classe 9

Embalagem III

VIDRO

20 01 02

Resíduos sólidos urbanos e equiparados (resíduos domésticos, do comércio, indústria e serviços), incluindo as frações provenientes da coleta seletiva:

Resíduos provenientes da coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos (exceto 15 01):

Vidro –

IIB



APROVEITE E LEIA OS SEGUINTES ARTIGOS:



Manual prático, com lista simplificada de resíduos, para facilitar o preenchimento do formulário MTR no SINIR!

Guia Prático para emitir o MTR no SINIR






O QUE É O MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS – MTR

O documento MTR deve ser preenchido/emitido pelo GERADOR do resíduo, entregue para a EMPRESA TRANSPORTADORA/COLETORA, e tem a finalidade de caracterizar e quantificar os resíduos gerados que, por fim, serão encaminhados para a empresa que fará a DESTINAÇÃO FINAL adequada, seja a reciclagem, o aterro industrial, o coprocessamento, a logística reversa ou outro destino ambientalmente correto.


IMPORTANTE: Toda empresa geradora de resíduos deve estar ciente
das leis que regem o assunto!

Este artigo foi viabilizado através da prática e informativos que foram gerados
e encaminhados por transportadoras ou destinadores finais para
seus clientes com a intenção de facilitar a emissão do MTR.

 

OBRIGATORIEDADE

 

O MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE publicou a PORTARIA Nº 280, DE 29 DE JUNHO DE 2020, a qual instituiu a obrigatoriedade da emissão do Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR Nacional, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2021, para todos os geradores de resíduos sólidos ou semissólidos, conforme disposto no Art. 20 da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

A lista simplificada de resíduos, contida neste artigo, abrange:
filtros de óleo, filtros de ar,resíduos contaminados com óleo lubrificante,
pneus, para-brisas, peças mecânicas e de funilaria, frascos de óleo pós-consumo,
panos e estopas, baterias automotivas, plásticos automotivo, tambores metálicos,
OLUC – Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado,

efluente de CSAO - Caixa Separadora de Água e Óleo, e
demais resíduos recicláveis como papel, papelão e plásticos e outros.



COMO ACESSAR A APLICAÇÃO SINIR / MTR

Pesquise por SINIR/MTR ou acesse o link http://mtr.sinir.gov.br, onde será necessário realizar o cadastro preenchendo algumas informações relativas à sua empresa e também referente ao colaborador, ou pessoa autorizada, para a utilização do sistema.

 

QUAIS EMPRESAS PRECISAM SE CADASTRAR NO SINIR / MTR

Todas as empresas que geram resíduos e por lei necessitam de uma autorização ambiental emitida por órgão ambiental competente devem se cadastrar para gerar, de forma eletrônica, o MTR - Manifesto de Transporte de Resíduos.

 

COMO EFETUAR O CADASTRO DA SUA EMPRESA NO SINIR / MTR?

Acesse o link: http://mtr.sinir.gov.br/ e escolha a opção “Novo Usuário”.

  1. Escolha o perfil da sua empresa: Gerador, Transportador, Destinador ou Armazenador temporário, conforme o caso.

    • Sua empresa pode selecionar mais de um perfil.
      Exemplo: Uma empresa que coleta e transporta baterias inservíveis e, no final de um período as encaminha para outra empresa que realiza a reciclagem e fabrica baterias em outra cidade. Certamente esta empresa transportadora também deverá fazer o armazenamento temporário destas baterias inservíveis formando um lote que compense o transporte até a fábrica de baterias.
      Neste caso esta empresa deverá se caracterizar como Transportadora e Armazenador Temporário e tudo deve estar registrado nos documentos formais desta empresa.

  2. Preencha os Dados do Declarante, no caso o seu CNPJ.

    • Razão social, Nome fantasia, E-mail, CEP, UF, Município, Bairro, Logradouro, Número, Complemento.

  3. Preencha os Dados do Administrador do Cadastro, neste caso o CPF que usará o sistema.

    • Nome, E-mail, Cargo.

Por fim, click no botão “Solicitar Acesso”!

    • Sua empresa receberá uma senha de acesso no email informado.

    • Para acessar o Sistema MTR o usuário registrado irá precisar informar o CNPJ, o CPF cadastrado e a senha recebida por email.

 

Importante:

    • Por conta e risco da sua empresa, este CPF e SENHA poderão ser repassados para terceiros que farão o serviço da emissão dos MTRs para os resíduos que a sua empresa irá destinar.

    • Lembrando que sua empresa, classificada como geradora de resíduos, certamente irá encaminhar seus resíduos gerados por diferentes transportadores e para diferentes destinadores finais, pois há condições especiais de transporte e destinação final para cada resíduo.

 

O QUE FAZER QUANDO UMA EMPRESA TRANSPORTADORA OU DESTINADORA FINAL NÃO ESTIVER CADASTRADA?

Para que a sua empresa geradora de resíduos continue a utilizar os serviços de um transportador ou de uma destinação final, existem três alternativas:

  1. Solicitar para que este transportador cadastre-se no sistema, e assim, continuar a coletar e a transportar os seus resíduos;

  2. Buscar outra empresa transportadora de resíduos cadastrada no sistema, ou

  3. Verificar com a empresa destinadora final se esta também é cadastrada como transportadora e utilizar seus serviços.

Lembrando que todas as empresas envolvidas devem ter suas licenças ambientais adequadas para cada situação!

 

ESCLARECIMENTOS E DÚVIDAS QUANTO A GERAÇÃO DO MTR

No site do SINIR/MTR, link: PERGUNTAS FREQUENTES (https://mtr.sinir.gov.br/#/perguntasFrequentes), você poderá sanar suas dúvidas através do manual sinir e quase duas centenas de questionamentos respondidos.

Alguns estados, como Santa Catarina e Rio Grande do Sul já utilizam sistema próprio para a geração e emissão do MTR – Manifesto de Transporte de Resíduos, portanto as empresas situadas nestes estados devem continuar a utilizar os sistemas locais.

 

GERAÇÃO / EMISSÃO DOS MTRs

  1. Acesse a plataforma através do link http://mtr.sinir.gov.br/

  2. Informe o seu CNPJ/CPF e senha que recebeu por email

  3. Ao abrir o menu do sistema, localize a opção: MANIFESTO e clique em NOVO MTR.

    Em seguida, é necessário realizar o preenchimento das informações



Importante: É de responsabilidade do gerador do resíduo, emissor do MTR,
o contato prévio com a empresa que fará a coleta e o transporte do resíduo,
para verificar disponibilidades, custos, formas de coleta,
e qual a empresa que será a destinadora final do resíduo
e o tratamento que será dado ao resíduo que está sendo encaminhado
e outros detalhes que se fazem necessários,
visto que a simples seleção no sistema MTR, do transportador ou do destinador final,
não agenda este serviço de coleta, transporte e destinação final
e nem obriga o transportador a coletar e a transportar o seu resíduo.

INFORMAÇÕES A SEREM PREENCHIDAS NO FORMULÁRIO ELETRÔNICO DO MTR

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO

Selecione a opção apropriada: SIM ou NÃO!
Esta informação é prestada pela empresa transportadora contratada.

Caso selecionada a opção SIM:

  • Será aberto novo campo no formulário do MTR para armazenamento temporário.

    No único campo disponível para digitação e pesquisa, informe: o nome, o código ou o CNPJ da empresa que fará o armazenamento temporário, após click na lupa ( L ).

    Pode ocorrer uma de três condições de retorno para a pesquisa realizada!

      1. Não ser apresentado nada indicando que deverá verificar o que foi digitado na pesquisa ou a empresa não está cadastrada;

      2. É apresentando o nome correto da empresa, click na imagem ( ü );

      3. São apresentado vários nomes de empresas, click na imagem (ü ) daquela que seja a correta.



    DADOS DO GERADOR

    Os dados do gerador, ou dados da sua empresa, já estarão preenchidos automaticamente pelo sistema.

     

    INSERÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS

    Click no botão ADICIONAR logo abaixo dos dados do GERADOR.

    Será aberto um formulário exclusivo para pesquisar os dados do resíduo a ser encaminhado.

    No primeiro campo informar o NOME do RESÍDUO ou o CÓDIGO IBAMA, após click na lupa.

    Importante: Pode-se digitar parte do nome ou do código IBAMA. O código IBAMA é composto de até 6 dígitos ( algumas vezes é necessário digitar o * no final do código ).

    Após a seleção, o campo NOME DO RESÍDUO é preenchido automaticamente pelo sistema, bem como informado o código IBAMA do resíduo.

    Pode ocorrer uma de três condições de retorno para a pesquisa realizada!

    1. Nenhum registro é encontrado para o código ou nome digitado;

            Verifique a tabela de resíduos para certificar-se o que foi informado.

    2. Caso o nome ou o código tenha sido preenchido parcialmente abrir-se-á uma lista com vários itens para a escolha do resíduo correto, caso encontre o correto click na imagem ( ü ).

    3. Ser apresentando o nome correto do resíduo, click na imagem ( ü ).


    QUANTIDADE

    Para informar a quantidade de 50 conforme a unidade que será escolhida:

             Unidade QUILOGRAMA informar: 50,0000

             Unidade TONELADA: 0,0500

    Importante: O campo quantidade deve estar adequado com o que será informado no próximo campo denominado UNIDADE.


    UNIDADE

    Existem 4 opções disponíveis: Litro, m³, Quilograma e Tonelada


    ESTADO FÍSICO

    Também 4 opções disponíveis: Líquido, Gasoso, Sólido e Semi-sólido

    • Deverá corresponder ao resíduo a ser transportado


    CLASSE

    Trata-se da periculosidade do resíduo selecionado

    Caso o resíduo selecionado seja CLASSE I - PERIGOSOS, a seleção é automática pelo sistema

    No caso de resíduos CLASSE I, como óleo lubrificante usado ou contaminado, lodo de CSAO, filtros de óleo e outros, será obrigatório preencher os campos: Número ONU, Classe de Risco, Nome de embarque e Grupo de embalagem!

    Existe também a Classe II, composta de resíduos não perigosos ou não contaminados por substâncias perigosas, subdividida em:

      • II A – Não Inertes: Restos de alimentos, papéis e papelão, EPI´s e madeira que se degradam no ambiente com mais facilidade;

      • IIB – Inertes: Não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas ao longo do tempo mantendo-se inalterados: Vidros, isopor, pneus e borrachas, plásticos.


    ACONDICIONAMENTO

    Refere-se a como este resíduo está preparado para transporte. Varias as opções: BIGBAG, Caçamba aberta, caçamba fechada, caixa, caixa papelão, cilindro, container, fardo, granel, outros, pallets, saco plástico e tambor.

    TRATAMENTO

    Informar qual será a destinação final para o resíduo.

    As mais comuns para a oficina mecânica são: Reciclagem, Rerefino ( para o caso de óleo lubrificante usado ), Coprocessamento ( quando o resíduo será queimado em autofornos ), Aterro classe I ( para resíduos perigosos e/ou contaminados com óleo ), Aterro classe II e IIB ( quando os resíduos não se enquadram na classe I ) e Blendagem para coprocessamento ( é a preparação dos resíduos para serem coprocessados ).

    CAMPOS ADICIONAIS

    Os campos Código Interno e Descrição Interna estão disponíveis para uso caso assim o desejar e de interesse da sua empresa.


    Click no botão ADICIONAR!



    DADOS DO TRANSPORTADOR / DADOS DO DESTINADOR

    Os dados da(s) empresa(s) que farão a coleta/transporte e destinação final do(s) resíduo(s);

    No único campo disponível para digitação e pesquisa, informe: o nome, o código ou o CNPJ, após click na lupa ( L ).

    Pode ocorrer uma de três condições de retorno para a pesquisa realizada:

    1. Não ser apresentado nada indicando que deverá verificar o que foi digitado na pesquisa ou a empresa não está cadastrada;

    2. É apresentando o nome correto da empresa, click na imagem ( ü );

    3. São apresentado vários nomes de empresas, click na imagem (ü ) daquela que seja a correta.
      • IMPORTANTE: No caso dos DADOS DO TRANSPORTADOR são apresentados os campos: MOTORISTA, PLACA DO VEÍCULO E DATA DE EXPEDIÇÃO. Caso tenha o conhecimento prévio destas informações deve informá-las. Estas informações também poderão ser inseridas no formulário impresso do MTR que deverá ser entregue para o transportador, que deverá preencher estes dados, datar o documento e também assiná-lo!

    Pronto! Imprimir o MTR e assinar.

    Entregar para o Transportador que também deve datar e assinar o mesmo documento.

     

    Após a emissão do MTR as empresas que foram selecionadas no sistema pelo gerador deverão aceitar o resíduo e continuar o processo dando o encaminhamento aos resíduos, sejam estes os armazenadores temporários se houver, transportadores e destinadores finais.

     

    Os transportadores e destinadores finais poderão, através do sistema SINIR/MTR, fazer alterações no MTR recebido como de quantidade, destinador final e tecnologia para o descarte.

     

    RESÍDUOS SEM A OBRIGATORIEDADE, IMEDIATA, DE GERAR MTR

    Quando destinados para rerefinadoras ou com logística reversa formalmente estabelecida.

    Apesar de não ser necessária a emissão do MTR para os resíduos abaixo, no final do período devem-se registrar na DMR(*) – Declaração de Movimentação de Resíduos os volumes encaminhados nesta situação.

    • OLUC – Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado;

    • Frascos plásticos pós consumo de óleo lubrificante;

    • Pneus e borrachas;

    • Baterias automotivas;


    NÃO SE APLICA A EMISSÃO DO MTR

    Quanto o material a ser encaminhado não se caracteriza um resíduo.

      • Toalhas laváveis destinadas para higienização

      • Higienização de tambores

      • Manutenção ou venda de equipamentos

     

    CONHECIMENTO DESEJADO PARA O RESPONSÁVEL PELA EMISSÃO DO MTR

    É importante que a pessoa designada para a geração do MTR tenha conhecimento dos resíduos gerados na empresa, quanto à classificação de periculosidade, estado físico, acondicionamento e armazenamento e a destinação final para cada um dos resíduos, bem como ter a devida interação com as empresas transportadoras, e destinadoras finais para as tratativas necessárias e resolução de problemas.

     

     

    TABELA SIMPLIFICADA DE RESÍDUOS PARA OFICINAS MECÂNICAS E CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS

     

    Conforme lista Brasileira de Resíduos Sólidos do IBAMA – IN 13, de 18/12/12

    Faça download da lista de resíduos original do IBAMA no link:
    https:// www.ibama.gov.br/phocadownload/emissoeseresiduos/residuos/ibama-lista-brasileira-de-residuos-solidos.xls



    IMPORTANTE: Conforme Instrução Normativa 13 de 20DEZ12 – Anexo I: Lista Brasileira de Resíduos:
    São necessárias as seguintes etapas para identificar um resíduo na lista:

    1. Iniciar a pesquisa do resíduo que está pesquisando primeiramente nos capítulos 01 a 12, seguindo para os capítulos de 17 a 20 – excluindo, nesta etapa, os códigos de resíduos terminados em 99

    2. Se não for possível encontrar nos capítulos acima, seguir nos capítulos 13, 14 e 15

    3. Caso ainda não encontrado, continuar no capítulo 16

    4. Se o resíduo não se enquadrar em nenhuma classificação, dever-se-á utilizar os códigos terminados em 99 nos capítulos de 01 a 12 ou de 17 a 20.



    Acesse a tabela simplificada de resíduos de oficinas mecânicas e concessionárias de veículos para emitir o MTR - Manifesto de Transporte de Resíduos



    CDF – Certificado de Destinação Final é o documento emitido pelo Destinador Final para o Gerador que comprova a destinação correta dos resíduos encaminhados.

    DMR - Declaração de Movimentação de Resíduos é o documento que registra as quantidades totais dos resíduos movimentos pelas MTRs que deverá ser encaminhado para o respectivo órgão ambiental regional

     





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    Descarte de lixo e resíduos de oficina mecânica



    Descubra maneiras práticas de descartar resíduos de oficina mecânica que agregam valor ao seu empreendimento, garantindo a conformidade ambiental e atraindo clientes conscientes em busca de oficinas ecologicamente responsáveis.


    Muitos gestores de oficinas e concessionárias de veículos estão cientes de que a realização de manutenções mecânicas resulta na geração de vários tipos de resíduos, como filtros, frascos, óleo lubrificante usado, pneus, peças automotivas, correias, caixas de papelão e outros.

    O descarte adequado desses resíduos sólidos pode representar um custo significativo para o empreendimento.

    No entanto, o que poucos percebem é que esses resíduos gerados podem se transformar em recursos financeiros para o negócio ou mesmo serem descartados de forma correta sem nenhum custo adicional.



    Leia também: >>> Melhores Práticas para Oficina Mecânicas <<<



    Deste modo, conhecer as possibilidades para descartar corretamente os resíduos gerados em oficina mecânica é fundamental devido aos seguintes aspectos:

      • é uma exigência legal fundamentada na preservação ambiental;

      • nota-se o crescimento da conscientização ambiental de clientes que buscam por oficinas mecânicas organizadas e sustentáveis que tratam os resíduos sólidos gerados de forma correta e até mesmo exigindo comprovações do descarte destes resíduos sólidos;

      • os resíduos sólidos podem gerar recursos financeiros ou economia de custos quando destinados através da logística reversa, portanto deve deve haver o gerenciamento dos resíduos gerados na oficina;

      • é necessária, para futuras renovações do alvará de funcionamento do empreendimento, a comprovação probatória do descartes destes resíduos sólidos expedida por empresas coletoras idôneas.


    Faça download de cartaz para aplicar a Coleta Seletiva de Resíduos na sua Oficina!


    Para cada resíduo que é gerado na oficina mecânica há uma forma correta de manuseio, acondicionamento, armazenamento e, finalmente, o descarte destes resíduos por empresas coletoras licenciadas.

    Portanto, o descartar inadequado de resíduos sólidos encaminhado por terceiros que não tenham a respectiva documentação ambiental é correr o risco de sanções ambientais.


    É fundamental que cada tipo de resíduo gerado na oficina mecânica seja tratado de acordo com as normas estabelecidas. Isso inclui a manipulação adequada, o armazenamento seguro e o descarte correto por meio de empresas coletoras licenciadas.

    É importante ressaltar que o descarte inadequado de resíduos sólidos, especialmente quando realizado por terceiros sem a devida documentação ambiental, pode resultar em penalidades ambientais significativas.

    Portanto, é fundamental garantir que todos os resíduos sejam tratados de acordo com as regulamentações ambientais vigentes, a fim de evitar problemas legais e proteger o meio ambiente.


    Conheça algumas formas de descarte de resíduos sólidos!



    PRINCIPAIS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NA OFICINA MECÂNICA!


    Economize através da reciclagem do filtro de óleo!

    O filtro de óleo é considerado um resíduo perigoso devido à presença do óleo lubrificante em seu interior. No entanto, existem alternativas para descartá-lo além do aterro industrial ou do coprocessamento. A reciclagem por meio da logística reversa, através do Programa da Abrafiltros, é uma opção inovadora.

    Através do programa, empresas afiliadas se encarregam da coleta e descarte adequado desses resíduos sólidos. Para saber mais sobre o programa, visite o site da Abrafiltros ou procure por empresas coletoras de resíduos contaminados em sua região.

    É importante ressaltar que o óleo usado retido nos filtros deve ser drenado em equipamentos apropriados para posterior entrega e valorização pela empresa coletora de óleo usado ou contaminado. Isso significa que você pode obter um rendimento extra ao entregar o óleo usado separadamente.

    Além de garantir um descarte responsável, a reciclagem do filtro de óleo também traz benefícios econômicos. Ao participar desse processo, você contribui para a preservação do meio ambiente e ainda aproveita oportunidades de ganho adicional com a valorização do óleo usado.

    Não deixe de explorar essa alternativa sustentável e econômica para o descarte adequado dos filtros de óleo da sua oficina mecânica. Junte-se ao Programa da Abrafiltros e faça a diferença!

    Economize através da logística reversa para frascos de óleo lubrificante pós-consumo!

    Assim como os filtros de óleo, as embalagens de frascos de óleo lubrificante pós-consumo estão impregnadas com óleo e não podem ser descartadas junto aos resíduos recicláveis convencionais. Esses frascos são classificados como resíduos perigosos, pertencentes à Classe I.

    Felizmente, existe uma solução: a logística reversa por meio do Programa Jogue Limpo!

    Através desse programa, empresas afiliadas se dedicam à coleta e ao correto descarte dessas embalagens. Para obter orientações e informações sobre o programa, visite o site oficial ou procure empresas afiliadas que atuam em sua região.

    É importante ressaltar que, assim como nos casos dos filtros de óleo, você deve recolher o óleo residual presente nos frascos antes de entregá-los. Esse óleo pode ser posteriormente valorizado pela empresa coletora de óleo lubrificante usado ou contaminado, possibilitando um retorno financeiro adicional.

    Ao participar da logística reversa para frascos de óleo lubrificante pós-consumo, você contribui para a preservação do meio ambiente, garante o descarte adequado desses resíduos perigosos e ainda pode aproveitar oportunidades econômicas com a valorização do óleo residual.

    Não deixe de explorar essa opção sustentável e econômica para o descarte correto dos frascos de óleo lubrificante em sua oficina mecânica. Una-se ao Programa Jogue Limpo e faça a diferença!

    O Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado é um recurso financeiro importante


    O óleo lubrificante usado ou contaminado é extremamente prejudicial ao meio ambiente e requer manuseio seguro, além de ser armazenado e acondicionado de acordo com a legislação vigente. Nunca deve ser descartado de forma inadequada, pois o rerefino é o destino adequado para esse resíduo.

    É importante ressaltar que o óleo lubrificante usado pode se tornar um recurso valioso para a sua oficina mecânica ou autocentro. Verifique as condições de coleta oferecidas pelas empresas coletoras, bem como o valor pago por esse resíduo.

    Existem várias empresas coletoras de óleo usado no mercado, mas é recomendado que você dê preferência às grandes indústrias que atendem todo o território nacional e que realmente realizam o processo de rerefino do óleo lubrificante usado.

    Ao buscar uma empresa coletora, verifique também a legislação fiscal para entender se há incidência de impostos na emissão da nota fiscal de entrega desse resíduo perigoso.

    Além disso, avalie a possibilidade de solicitar à empresa coletora o fornecimento de tambores coletores para o acondicionamento e armazenamento do óleo usado retirado dos veículos em manutenção. Essa cortesia faz diferença para a sua empresa e contribui para uma gestão mais eficiente do resíduo.

    Aproveite a oportunidade de transformar o óleo lubrificante usado ou contaminado em um recurso financeiro para a sua oficina mecânica, ao mesmo tempo em que promove a preservação do meio ambiente. Mantenha-se sempre atualizado sobre as melhores práticas e legislações relacionadas a esse tema.

    Modernize sua oficina mecânica com a substituição de estopas e panos por toalhas laváveis!


    O uso de estopas e panos para limpeza na mecânica é coisa do passado. Agora, é hora de trocar esses resíduos contaminados por toalhas laváveis, trazendo benefícios econômicos e melhor apresentação para sua oficina.

    Estopas contaminadas com óleo lubrificante devem ser descartadas como resíduo contaminado, o que implica em custos adicionais para sua empresa, tanto na aquisição quanto no correto descarte.

    Por outro lado, as toalhas laváveis oferecem melhor desempenho de limpeza e absorção do óleo lubrificante. Procure por empresas fornecedoras que possuam autorização ambiental para realizar a lavagem dessas toalhas, como Elis Brasil ou Alsco.

    Normalmente, essas empresas possuem uma logística mensal para coletar as toalhas sujas e entregar toalhas limpas. Ao contratar seus serviços, certifique-se de que as toalhas limpas estejam livres de limalhas e sejam adequadas para uso no setor automotivo.

    Essa mudança para toalhas laváveis não apenas economiza recursos financeiros, mas também apresenta sua oficina mecânica como sustentável aos clientes. Isso mostra seu compromisso com a responsabilidade ambiental e pode ser um diferencial competitivo.

    Modernize sua oficina mecânica adotando toalhas laváveis, promovendo uma gestão mais eficiente dos resíduos e oferecendo uma imagem mais sustentável aos seus clientes.

    Aproveite os pneus usados como recurso financeiro!


    Os pneus usados podem representar uma oportunidade de geração de receita para sua oficina mecânica. Em vez de descartá-los incorretamente, explore alternativas que permitam seu reaproveitamento e valorização.

    Uma opção é buscar parcerias com empresas especializadas em reciclagem de pneus. Essas empresas têm a expertise necessária para transformar os pneus usados em matérias-primas para diferentes finalidades, como pisos ecológicos, entre outros. Entre em contato com essas empresas para saber mais sobre suas políticas de coleta e os possíveis ganhos financeiros.

    Outra alternativa é buscar fornecedores ou revendedores de pneus que estejam interessados ​​em adquirir pneus usados. Muitas vezes, esses fornecedores possuem programas de reciclagem ou recauchutagem e estão dispostos a comprar pneus usados em bom estado. Verifique as condições e os preços oferecidos por essas empresas.

    É importante lembrar que o correto armazenamento dos pneus usados é essencial para evitar riscos ambientais e de saúde. Certifique-se de acondicioná-los adequadamente, seguindo as diretrizes locais e nacionais de armazenamento de pneus usados.

    Ao aproveitar os pneus usados como um recurso financeiro, sua oficina mecânica não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, evitando o descarte inadequado, mas também pode gerar receita adicional. Mantenha-se informado sobre as regulamentações e melhores práticas relacionadas à gestão de pneus usados para garantir que sua oficina atue de forma responsável e sustentável.


    Reduza custos com os para-brisas

    Os para-brisas e outros vidros podem e devem ser reciclados, trazendo benefícios ambientais e financeiros para sua oficina mecânica.

    Se sua empresa estiver localizada a até 700 km da cidade de São Paulo, você pode procurar uma empresa afiliada à Indústria Massfix, conforme divulgado em seu site, para descartar corretamente os para-brisas. Embora essas empresas coletoras normalmente não remunerem pela coleta, elas garantem a destinação adequada desse resíduo.

    Ao optar por reciclar os para-brisas, você evita o descarte inadequado em aterros e contribui para a preservação do meio ambiente. Além disso, essa prática também pode ajudar a reduzir custos associados ao descarte e à aquisição de novos materiais.

    Mantenha-se atualizado sobre as opções de reciclagem disponíveis em sua região e pesquise empresas especializadas que ofereçam soluções para o descarte correto de para-brisas e outros vidros. A reciclagem é uma forma sustentável de lidar com esses resíduos, proporcionando benefícios ambientais e potencialmente reduzindo seus custos operacionais.

    Aproveite essa oportunidade de reduzir custos ao mesmo tempo em que promove ações sustentáveis em sua oficina mecânica.


    Aproveite as baterias automotivas e o chumbo de balanceamento como recurso financeiro!

    As baterias automotivas contêm materiais valiosos, como chumbo, que podem ser reciclados e trazer retorno financeiro para sua oficina mecânica. Além disso, o chumbo de balanceamento, utilizado em rodas de automóveis, também pode ser reciclado.

    Procure empresas especializadas em reciclagem de baterias automotivas e chumbo de balanceamento. Essas empresas possuem o conhecimento e as tecnologias necessárias para realizar o processo de reciclagem de forma adequada e segura.

    Ao entrar em contato com essas empresas, informe-se sobre as condições de coleta, os preços oferecidos pelo material reciclado e os procedimentos para o correto descarte desses resíduos. Certifique-se de escolher empresas que estejam de acordo com as regulamentações ambientais e que possuam uma reputação sólida na área de reciclagem.

    Além de obter benefícios financeiros, ao reciclar as baterias automotivas e o chumbo de balanceamento, você contribui para a preservação do meio ambiente, evitando a contaminação do solo e da água pelos componentes tóxicos presentes nesses materiais.

    Esteja sempre atento às regulamentações e às melhores práticas de reciclagem de baterias automotivas e chumbo de balanceamento, garantindo que sua oficina mecânica esteja agindo de forma responsável e sustentável.

    Aproveite essa oportunidade de transformar esses resíduos em um recurso financeiro e fortaleça sua imagem como uma empresa comprometida com a preservação ambiental.


    Reduza os custos de descarte de resíduos contaminados!


    Para minimizar os custos associados ao descarte de resíduos contaminados, é fundamental fazer uma boa separação desde a geração desses resíduos durante a manutenção dos veículos. Ao evitar o contato com óleo lubrificante, você contribui para facilitar o processo de destinação correta.

    Aqui estão alguns exemplos de resíduos contaminados que devem ser destinados para aterro industrial ou coprocessamento: filtros de ar e de combustíveis, tubos de aerossóis, colas, borrachas e tapetes, forrações diversas, lonas de freio, correias, borras diversas, tintas e vernizes, graxas, papelão e panos com óleo lubrificante, varrição da oficina, lixas e abrasivos, entre outros.

    Além disso, o líquido (efluente) retirado das Caixas Separadoras de Água e Óleo, juntamente com areia e detritos, também deve ser destinado para aterro industrial, conforme estabelecido pela empresa coletora.

    Ao adotar uma separação adequada dos resíduos contaminados, você evita a contaminação cruzada e facilita o processo de destinação final. Isso pode resultar em uma redução dos custos de descarte, uma vez que o material será encaminhado de forma mais eficiente e de acordo com as regulamentações ambientais.

    Lembre-se de se manter atualizado sobre as leis e regulamentos locais relacionados ao descarte de resíduos contaminados, garantindo que sua oficina mecânica esteja em conformidade com as exigências ambientais.

    Reduzir os custos de descarte de resíduos contaminados é uma medida importante para uma gestão eficiente e sustentável da sua oficina mecânica.

    Aproveite os resíduos recicláveis como um recurso financeiro!


    Em sua oficina mecânica, você pode identificar diversos materiais que são recicláveis e podem gerar retorno financeiro. Alguns exemplos desses materiais incluem papel, papelão, embalagens plásticas, peças automotivas plásticas, tambores metálicos e bombonas plásticas, ferramentas, radiadores, discos de freio, peças de funilaria, rodas de ferro e de ligas leves, discos de freio, ferragens e estruturas metálicas em geral, entre outros.

    Para obter o máximo valor desses resíduos, é importante encontrar uma empresa coletora de recicláveis em sua região. Ao entrar em contato com essas empresas, verifique se possuem a documentação ambiental adequada e se garantem a destinação correta dos materiais coletados. Certifique-se também de que receberá um Certificado de Destinação de Resíduos, comprovando o descarte ambientalmente correto.

    Muitas empresas coletoras pagam pelos recicláveis coletados, mas o valor pode variar de acordo com a sazonalidade do mercado de recicláveis e, principalmente, da qualidade e separação dos resíduos. Por isso, é importante realizar uma separação adequada dos materiais recicláveis em sua oficina mecânica.

    Converse com o representante da empresa coletora para obter orientações sobre as melhores práticas para encaminhar seus recicláveis, visando melhorar sua valoração. Ao separar os itens que possuem maior valor no mercado de recicláveis, tanto você quanto a empresa coletora serão beneficiados.

    Aproveite essa oportunidade de transformar os resíduos recicláveis em um recurso financeiro para sua oficina mecânica. Além de contribuir para a sustentabilidade, você estará promovendo uma gestão eficiente dos resíduos e fortalecendo a imagem da sua empresa como ambientalmente responsável.


    Gerencie os resíduos especiais de forma adequada e atenda às necessidades dos clientes!


    Alguns resíduos são considerados especiais devido às suas características específicas e exigem um tratamento especializado. Entre esses resíduos estão lâmpadas e reatores, fios e cabos elétricos, isopor, banners e lonas, bitucas de cigarro, remédios, aparelhos eletrônicos e de informática, pilhas e baterias de eletrônicos, EPIs e outros.

    Devido à menor quantidade gerada desses resíduos e à necessidade de coleta e descarte específicos, é importante buscar no mercado empresas qualificadas para atender às necessidades da sua oficina mecânica. Um exemplo é a Associação Fukuoka Instituto, localizada no estado do Paraná, que realiza a coleta e o descarte adequado de todos esses resíduos, utilizando a logística reversa e/ou o coprocessamento como alternativas ao aterro industrial.

    Ao entrar em contato com a Fukuoka, eles poderão orientá-lo sobre a melhor forma de parceria para atender às necessidades específicas da sua oficina mecânica ou autocentro. Além disso, a Fukuoka também realiza a coleta de resíduos recicláveis e contaminados em menores quantidades por demanda ou solicitação, o que pode ser uma ótima opção para oficinas mecânicas de porte reduzido que não necessitam de coletas regulares ou mensais.

    Ao gerenciar os resíduos especiais de forma adequada, você não apenas cumpre com suas responsabilidades ambientais, mas também oferece um serviço diferenciado aos seus clientes. Demonstrar preocupação com a correta destinação desses resíduos mostra seu compromisso com a sustentabilidade e contribui para fortalecer a imagem positiva da sua oficina mecânica junto aos clientes.

    Não deixe de buscar empresas especializadas para a coleta e destinação correta dos resíduos especiais gerados em sua oficina mecânica. A parceria com uma empresa confiável garantirá que esses resíduos sejam tratados de forma adequada, evitando impactos negativos ao meio ambiente e à saúde pública.

    Leia também: Melhores Práticas Ambientais para a sua Oficina Mecânica


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    COMO DESCARTAR ÓLEO LUBRIFICANTE USADO OU CONTAMINADO

    Coleta de Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado OLUC



    Este artigo irá esclarecer suas dúvidas sobre como oficinas mecânicas, autocentros e postos de troca de óleo devem proceder para acondicionar, armazenar e descartar, de forma correta, os resíduos perigosos gerados no serviço de troca de óleo do motor.


    Muitas dicas! Você irá se surpreender em saber que poderá economizar dinheiro com o descarte dos resíduos gerados no serviço de troca de óleo usado e até mesmo obter recurso financeiro com a venda do óleo lubrificante usado.




    Documentos importantes:

    • CONAMA 362/2005 - Óleo lubrificante usado ou contaminado
    • CONAMA 275/2001 - Código de cores para os diferentes tipos de resíduos
    • NBR 10004 - Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais
    • LEI 12.305/2010 - Responsabilidade compartilhada, Coleta Seletiva, Logística Reversa, ...
    • LEI 9.605/98 - Condutas e atividades lesivas ao meio ambiente



    Coleta de Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado


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    Acesso direto por assunto:

    Qual o motivo das trocas frequentes do óleo e do filtro de óleo do motor
    Para que serve o óleo lubrificante e o filtro de óleo do motor
    Qual o motivo do óleo lubrificante ser perigoso para o meio ambiente
    Responsabilidades e Obrigações em Relação ao Óleo Lubrificante
    Acondicionamento e Armazenamento de resíduos
    Identificação dos Recipientes Coletores de Resíduos Contaminados com Óleo
    Os resíduos gerados na troca de óleo lubrificante usado
    Descarte ambientalmente correto para os resíduos gerados
       O Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado - OLUC
       Recipiente Coletor Acondicionador para OLUC
       O Filtro de Óleo Usado
       Recipiente Coletor Acondicionador para Filtros de Óleo
       O Frasco Plástico Vazio de Óleo Usado
       Recipiente Coletor Acondicionador para Frascos Vazios de Óleo Novo




    Qual o motivo das trocas frequentes do óleo e do filtro de óleo do motor 



    Todos os produtos são fabricados para atender determinadas funções, condições, garantias e tempo de validade e isto não é diferente para óleos e filtros de óleo que também seguem às exigências dos fabricantes de motores que determinam características específicas de uso destes insumos para diferentes tipos de motores e veículos.

    Assim, existem óleos que tem vida útil para 5.000 Km e outros para 10.000 Km, minerais ou sintéticos fabricados em laboratórios, para uso em regiões severamente frias ou não, bem como para otimizar a extrema performance do veículo ou para atender o uso do veículo no dia-a-dia.

    A fabricação de filtros de óleo também segue a mesma linha de exigências e são projetados tanto para reter impurezas conduzidas pelo óleo lubrificante que circula dentro do motor quanto para serem substituídos no mesmo serviço da troca do óleo usado.

    Sem esquecer que a necessidade da substituição do óleo lubrificante e do filtro de óleo é devido à perda natural de algumas características destes componentes.

    Normalmente nos óleo lubrificantes são adicionados aditivos que auxiliam a limpeza interna do motor, previne a oxidação das peças internas ou que evitam a formação de borras prejudiciais ao motor, e com o tempo de uso estes aditivos se consomem nestas funções.

    Já o filtro de óleo, quando totalmente impregnado por sujidades originadas do motor, tem dispositivo interno que libera totalmente a passagem de óleo sem que a filtragem aconteça, para evitar prejuízo maior no motor pela não circulação do óleo.

     

    Para que serve o óleo lubrificante e o filtro de óleo do motor  



    São duas as principais finalidades do uso do óleo lubrificante nos motores:

    1. Formar uma fina película protetora entre as peças internas dos motores proporcionando a redução do atrito entre elas;
    2. Conduzir impurezas e fuligem proveniente da combustão interna, para serem retidas no filtro de óleo, mantendo o óleo lubrificante sempre limpo dentro do motor.

    Portanto, o óleo lubrificante e o filtro de óleo são fundamentais para manter a vida útil do motor e consequentemente a economia de combustível.

     


    Responsabilidades e Obrigações em Relação ao Óleo Lubrificante 

    Conforme a Resolução CONAMA 362/2005 estão assim definidas as partes, a saber:


    Art. 2 Para efeito desta Resolução serão adotadas as seguintes definições

    • Gerador: pessoa física ou jurídica que, em decorrência de sua atividade, gera óleo lubrificante usado ou contaminado;
    • Revendedor: pessoa jurídica que comercializa óleo lubrificante acabado no atacado e no varejo tais como: postos de serviço, oficinas

    Art. 5 ... o revendedor de óleo lubrificante acabado, bem como o gerador de óleo lubrificante usado, são responsáveis pelo recolhimento do óleo lubrificante usado ou contaminado ...


    Art. 17. São obrigações do revendedor:

    • receber dos geradores o óleo lubrificante usado ou contaminado;
    • dispor de instalações adequadas devidamente licenciadas pelo órgão ambiental competente para a substituição do óleo usado ou contaminado e seu recolhimento de forma segura, em lugar acessível à coleta, utilizando recipientes propícios e resistentes a vazamentos, de modo a não contaminar o meio ambiente;
    • adotar as medidas necessárias para evitar que o óleo lubrificante usado ou contaminado venha a ser misturado com produtos químicos, combustíveis, solventes, água e outras substâncias, evitando a inviabilização da reciclagem;
    • divulgar em local visível ao consumidor, no local de exposição do óleo acabado posto à venda, a destinação disciplinada ...;
    • manter cópia do licenciamento fornecido pelo órgão ambiental competente para venda de óleo acabado, quando aplicável, e do recolhimento de óleo usado ou contaminado em local visível ao consumidor.

    São obrigações do gerador:

    • recolher os óleos lubrificantes usados ou contaminados de forma segura, em lugar acessível à coleta, em recipientes adequados e resistentes a vazamentos, de modo a não contaminar o meio ambiente;
    • adotar as medidas necessárias para evitar que o óleo lubrificante usado ou contaminado venha a ser misturado com produtos químicos, combustíveis, solventes, água e outras substâncias, evitando a inviabilização da reciclagem;
    • fornecer informações ao coletor sobre os possíveis contaminantes contidos no óleo lubrificante usado, durante o seu uso normal;

    Itens comuns ao revendedor e ao gerador

    • alienar os óleos lubrificantes usados ou contaminados exclusivamente ao ponto de recolhimento ou coletor autorizado, exigindo:
      • a apresentação pelo coletor das autorizações emitidas pelo órgão ambiental competente e pelo órgão regulador da indústria do petróleo para a atividade de coleta;
      • a emissão do respectivo Certificado de Coleta.
      • manter para fins de fiscalização, os documentos comprobatórios de compra de óleo lubrificante acabado e os Certificados de Coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado, pelo prazo de cinco anos;



    Acondicionamento e Armazenamento de resíduos   


    Não apenas para estes resíduos perigosos, mas para qualquer tipo de resíduo gerado, independente da classificação de periculosidade, devem-se considerar dois aspectos: o acondicionamento e o armazenamento dos resíduos.


    O acondicionamento refere-se especificamente ao primeiro recipiente coletor no qual é descartado cada resíduo que é gerado dentro da empresa, portanto é aonde se inicia a coleta seletiva.


    Estes recipientes coletores devem atender a resolução CONAMA 271/2001 de cores para identificação que ajuda a correta separação pelos colaboradores, evita a mistura e prioriza a destinação final adequada, seja ela a reutilização, reciclagem, coprocessamento, aterro industrial, logística reversa, rerefino, compostagem dentre outras tecnologias.


    Já o armazenamento deve acontecer em local da empresa previamente preparado e denominado de Depósito Intermediário de Resíduos - DIR aonde os resíduos são estocados em maior quantidade, separadamente e conforme suas periculosidades, até que estes sejam coletados pela empresa contratada que formalmente dará a destinação final.


    Na elaboração do PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, documento solicitado pelos órgãos municipais e estaduais do meio ambiente, descrevem-se todas as práticas em execução com cada um dos resíduos gerados na empresa, com quantidades, classificação de risco ambiental, treinamentos de colaboradores, documentações, autorizações e certificados de destinação de resíduos, bem como aonde os resíduos são acondicionados e/ou são armazenados, sendo estes campos de preenchimento obrigatório e podem ser auditados pelos fiscais ambientais.



    Identificação dos Recipientes Coletores de Resíduos Contaminados com Óleo  


    Conforme Resolução CONAMA 275/2001 no seu Art.1 - “Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva”, fica estabelecida a cor CINZA para “resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação”.

    Click nas imagens das placas e faça o download!

    Placa com identificação para recipiente coletor para resíduos contaminados Placa com identificação para recipiente coletor para filtros de óleo
    Placa com identificação para recipiente coletor para frascos de óleo Placa com identificação para recipiente coletor para OLUC


    Os resíduos gerados na troca de óleo lubrificante usado

    • óleo lubrificante usado ou contaminado,

    • filtro de óleo usado, e

    • frasco plástico vazio do óleo novo.


    Podem compor esta lista, papelões com óleo, estopas ou toalhas laváveis, EPI´s e serragem que são comumente usados para limpeza tanto do cárter e proteção quanto de ferramentas e do piso devido a respingos.

     

    Descarte ambientalmente correto para os resíduos gerados


    O Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado - OLUC   


    Resolução CONAMA 362/2005
    :

    • Art. 1 Todo óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser recolhido, coletado e ter destinação final, de modo que não afete negativamente o meio ambiente e propicie a máxima recuperação dos constituintes nele contidos;

    • Art. 2 Item IX - óleo lubrificante usado ou contaminado: óleo lubrificante acabado que, em decorrência do seu uso normal ou por motivo de contaminação, tenha se tornado inadequado à sua finalidade original;

    • Art. 3 Todo o óleo lubrificante usado ou contaminado coletado deverá ser destinado à reciclagem por meio do processo de rerrefino.


    Coleta de Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado


    Certamente, o óleo lubrificante usado ou contaminado, também chamado de OLUC, é o qual devemos ter mais atenção visto que de forma alguma este OLUC deve escorrer, no caso de acidente ou negligência, e alcançar galerias pluviais ou penetre no solo.


    Portanto, uma das exigências ambientais é que a área aonde será exercida a atividade com o OLUC deva ser delimitada com canaletas instaladas no piso, normalmente utilizando chapa de ferro em perfil U, que caso aconteça qualquer vazamento, o OLUC seja direcionado para uma Caixa Separadora de Água e Óleo - CSAO.


    Para realizar a coleta do OLUC dos motores de veículos, seja sobre rampa ou suspensos por elevadores, o que consideramos mais adequado para o serviço, prever a capacidade do recipiente coletor acondicionador com base em:

    • Quantidade de passagens na oficina ou posto para a realização da troca de óleo;

    • Média de óleo lubrificante coletado por serviço executado, e

    • Frequência de coletas contratadas com a empresa coletora deste OLUC

      .

    A ideia é que o OLUC seja coletado diretamente no recipiente coletor acondicionador e não se faça uso de um tanque, de maior capacidade, para o armazenamento do OLUC.


    Esta ação visa evitar manter no empreendimento grandes quantidades de OLUC armazenados correndo o risco de causar danos ambientais.


    Além do que, um tanque de armazenamento irá ocupar área preciosa do empreendimento e levará mais tempo do coletor para realizar o serviço de coleta que pode gerar problemas dentro da sua oficina mecânica ou do posto de troca.


    Hoje as empresas coletoras de OLUC já trabalham com coletas mais frequentes e veículos coletores de menor capacidade para atender justamente a necessidade das oficinas de menor porte e postos de troca de forma rápida e com menor impacto para o seu negócio.


    Lembrando que o OLUC é um resíduo perigoso e conforme a Resolução do CONAMA acima descrita, a única destinação possível é o REREFINO, portanto desconsidere qualquer outra opção que lhe seja oferecida.


    Recomendamos a Empresa Lwart, que realiza a compra de óleo de motor usado, a coleta e realiza o rerefino deste óleo usado!  Telefone LWART: 0800 701.0088 - Disque Coleta


    Recipiente Coletor Acondicionador para OLUC   


    A opção de escolha dos recipientes coletores acondicionadores para OLUC deve ser definida pelo volume gerado e condições já esclarecidas acima.


    O importante é atender a Resolução CONAMA 362/2005 quanto às obrigações de revendedores e geradores referente a utilizar “ ... recipientes propícios (adequados) e resistentes a vazamentos, de modo a não contaminar o meio ambiente; “ e adoção de “ ... medidas necessárias para evitar que o óleo lubrificante usado ou contaminado venha a ser misturado com produtos químicos, combustíveis, solventes, água e outras substâncias, evitando a inviabilização da reciclagem.”


    Dependendo do volume gerado para coleta e como forma de fidelizar clientes é comum que estes recipientes coletores sejam fornecidos pelas próprias empresas coletoras na forma de comodato.


    Caso a empresa contratada não forneça esta opção, sugerimos duas opções:

    • Aquisição do coletor diretamente no mercado especializado em postos de combustíveis com opções de diferentes volumes, com rodas e bandeja de coleta ajustável.

    • Construir, de forma econômica, o seu próprio coletor utilizando tambores metálicos em bom estado de conservação e ajustáveis para a sua necessidade.

    Isto é reuso de materiais e bom para o meio ambiente! Seja sustentável!


    Documentação ambiental da Empresa Coletora    




    Fique de olho!


    Verifique a documentação ambiental da empresa coletora, normalmente é a Licença de Operação expedida pelo Órgão Ambiental competente e que este documento esteja dentro da validade.


    Assine um contrato para a execução deste serviço com o coletor selecionado por você, é uma exigência dos órgãos ambientais.


    Exija que a empresa coletora emita, em todas as coletas, o Certificado de Coleta do seu OLUC - CCO, constando a data da coleta, a quantidade coletada, a identificação do caminhão coletor e a assinatura do responsável coletor.


    Também por exigência ambiental, sua empresa precisa emitir um certificado de coleta para a empresa coletora. Geralmente usa-se a emissão de uma Nota Fiscal discriminando a quantidade correta de OLUC coletado e o valor pago por litro.


    Importante: Verifique com o seu contador a incidência ou não de impostos. Geralmente a destinação final de resíduos destinados diretamente para empresas coletoras que efetivamente fazem o rerefino do OLUC não tem incidência de impostos.



    O Filtro de Óleo Usado

    Também considerado um resíduo contaminado, por armazenar óleo usado no seu interior, este filtro já pode ser destinado através da logística reversa, mais especificamente pelo projeto da Associação dos Fabricantes de Filtros - Programa Descarte Consciente Abrafiltros.

    Os representantes regionais da Abrafiltros, normalmente empresas coletoras de resíduos contaminados com óleo, realizam a trituração destes filtros que resultam em: ferro proveniente do corpo do filtro de óleo e de partes internas, o OLUC que ficou armazenado no interior do filtro, o elemento filtrante e borrachas de vedação.

    Deste modo viabiliza-se a reciclagem do ferro e do OLUC e se reduz a quantidade de resíduos que seriam enviados para um Aterro Industrial. Portanto, utilizar a Logística Reversa para o descarte deste resíduo é gerar economia para a sua oficina mecânica ou posto de troca de óleo usado, pois o custo tende a ficar menor.

    Contate um representante local da Abrafiltros e verifique as condições.

     

    Recipiente Coletor Acondicionador para Filtros de Óleo  




    Não tem segredo, o melhor recipiente coletor para filtros de óleo usados é o tambor metálico em bom estado de conservação!


    O representante da empresa coletora de resíduos contaminados poderá lhe ajudar a decidir pela melhor forma de acondicionar e/ou armazenar os filtros de óleo usados.


    Caso a empresa coletora seja parceira da Abrafiltros que destina seus filtros de óleo para a reciclagem, a melhor forma de acondicionamento é mantê-los separados dos demais contaminados para serem pesados no ato da coleta e não haver cobrança sobre este resíduo.



    O Frascos Plásticos Vazios de Óleo Usado   


    Visto que o frasco plástico vazio de óleo novo também é um resíduo contaminado por conter sobra de óleo no seu interior, esta embalagem plástica não deve ser encaminhada para a reciclagem de plástico ou para empresas que coletam resíduos recicláveis.


    O motivo é que empresas coletoras de recicláveis não possuem documentação ou autorização ambiental para manusearem o óleo lubrificante e muito menos suas instalações estarão preparadas para o manuseio deste resíduo contaminado e perigoso.


    Lembre-se: por lei todos são corresponsável pela destinação final adequada de todo e qualquer resíduo gerado na empresa ou fora dela!


    Como aplicado nos filtros de óleos, o frascos plásticos vazios de óleo pós-consumo também é atendido pela logística reversa e também se destina à reciclagem.


    Procure os representantes estaduais do Programa Jogue Limpo e destine todos os frascos de óleo, da forma correta e sem qualquer custo.


    Isto é economia para a sua empresa e consciência ambiental!


    O Programa realiza a pesagem ao final da coleta e emite o Certificado de Destinação deste resíduo.


    Também fornece sacos plásticos resistentes para as oficinas e auto centros para o acondicionamento e se necessário armazenamento dos frascos no DIR.




    Recipiente Coletor Acondicionador para Frascos Vazios de Óleo Novo    

    Coleta de Frascos Plásticos Vazios de Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado




    Normalmente o próprio saco plástico fornecido no Programa Jogue Limpo já é adequado para o acondicionamento deste resíduo contaminado, isto quando os produtivos, após o esgotamento dos frascos, fecham os mesmos com a própria tampa plástica.


    Caso não seja possível o fechamento do frasco após o consumo, utilize o saco plástico fornecido pelo programa dentro de um tambor metálico ou bombona plástica de 200 litros.


    Preferimos a bombona plástica pois esta não enferruja e assim não suja o piso da oficina.


    Empresas Coletoras de Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado - OLUC




    É isto! Esperamos que este artigo seja útil para a sua empresa!


    Leia também: Melhores Práticas Ambientais para a sua Oficina Mecânica


    Olha a relação dos artigos mais lidos:




    CÓDIGO DE CONDUTA AMBIENTAL PARA OFICINA MECÂNICA!

    Código ambiental de conduta para oficina mecânica


    Sabemos que o trabalho e a economia viabilizam o progresso, e com equidade e bem-estar a sociedade se desenvolve em plenitude e somente respeitando os recursos ambientais poderemos garantir a vida também para as futuras gerações.

     



    Este documento destina-se além de nortear a política e a conduta ambiental para a oficina mecânica, também cumpre o papel de informar aos colaboradores sobre as tratativas que estão sendo aplicadas relacionadas ao tema.



    A RELAÇÃO DA EMPRESA COM O MEIO AMBIENTE

    Além das atribuições administrativas e de vendas que geram quantidades de resíduos com menor grau de periculosidade como papéis, plásticos e restos de alimentos, temos também a área de pós-vendas que engloba grande quantidade de resíduos com alto grau de periculosidade como o óleo lubrificante, o gás de ar condicionado, baterias automotivas, filtros e outros que necessitam de cuidados especiais para se evitar impactos ambientais.

    Estes cuidados estão relacionados na legislação ambiental, que antes de ser uma obrigação formal, é um modelo necessário que define o respeito ao meio ambiente.



    SUSTENTABILIDADE

    Esta oficina mecânica, perante a sociedade, busca promover o seu desenvolvimento baseado na Sustentabilidade: Socialmente justo, Economicamente viável e Ambientalmente saudável, deste modo aplicando, quando possível, as melhores práticas em seus processos internos atendendo aos anseios da sociedade e em relação ao meio ambiente.
    Compete, portanto a todos os colaboradores respeitar este código de conduta ambiental que conduz ao reconhecimento pela sociedade, pelos clientes.



    CORRESPONSABILIDADE DOS COLABORADORES E TERCEIRIZADOS

    Faz parte das obrigações diárias de todos os colaboradores adotarem posturas ambientais proativas e sustentáveis tanto para manter o ambiente de trabalho empreendedor, criativo, seguro e saudável que propicia o desenvolvimento humano e empresarial, quanto para fazer uso dos insumos disponíveis, sejam estes: a energia elétrica, a água, equipamentos e os demais recursos necessários para a execução das atividades profissionais, observando a correta utilização, o uso correto de EPI´s, evitando o desperdício e realizando a correta separação dos resíduos gerados.
    A lei Nº 9.605/1998 – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Artigo 3º, parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato.



    DIFERENÇA ENTRE O LIXO E RESÍDUO



    Leia este artigo:  Coletores de resíduos para a oficina mecânica



    No complexo sistema de produção, comércio e de consumo há pelo menos dois pontos em comum: o uso de recursos naturais e a geração de sobras ou descartes.
    Os recursos ambientais referem-se à exploração industrial de tudo que está disponível na natureza, como: a água, o solo, o ar, a energia oriunda do sol e das marés, o petróleo, as matas e os animais, dentre outros.
    As sobras são representadas pela sacolinha plástica recebida no supermercado, a casca da fruta, os filtros de óleo e peças mecânicas gerados em nossa oficina.
    Portanto, além do que realmente adquirimos para o nosso consumo somos diretamente responsáveis pelo descarte do que não é mais considerado útil após o consumo, mas que também se utilizaram de recursos naturais para chegar até as nossas mãos e ainda poderão ser reaproveitados, como embalagens, papéis, plásticos, metais, baterias, lâmpadas e outros.
    Nossa atitude é que irá determinar se estamos gerando lixo ou resíduos!
    Lixo é tudo o que descartamos sem a devida consciência ambiental, sem a preocupação dos efeitos para com a saúde pública, para com o meio ambiente e para com os recursos que serão necessários para as futuras gerações, nós não damos a possibilidade do reaproveitamento destes recursos.
    Lixo é sinônimo de poluição, doenças, calamidades e degradação dos recursos naturais que são finitos.
    Resíduo é sinônimo de sustentabilidade, tem valor, favorece a economia, dá empregos e reduz a extração de recursos ambientais garantindo o futuro para as próximas gerações, é consciência ambiental.
    Portanto, na hora de descartar qualquer produto, desde a bituca de cigarro até o óleo combustível usado, faça-o corretamente não misturando materiais e certificando-se que estes estão sendo encaminhados corretamente.



    A NECESSIDADE DA SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS

    O objetivo da correta separação de resíduos é a geração de matéria prima de forma mais econômica para o reaproveitamento pela indústria que resulta em reduzir a extração de recursos naturais e a poluição ambiental.
    Mas vários fatores influenciam neste reaproveitamento pela indústria, o primeiro deles é a existência de tecnologia de transformação disponível a ser empregada. Hoje já existe tecnologia para os mais diversos tipos de resíduos, até mesmo para produtos de higiene pessoal.



    CONHEÇA DETALHES RELACIONADOS AOS RESÍDUOS

    • A reciclagem do isopor só é economicamente possível se a coleta e o transporte até a indústria não seja mais cara que a própria matéria prima virgem;

    • A caixa de leite (tetrapak) somente foi possível após acordo setorial obrigando que a indústria fizesse o processo de logística reversa deste resíduo;

    • O processo industrial da reciclagem geralmente se inicia pela trituração e lavação dos resíduos recebidos. Isto garante uma melhor separação e remoção de outras substâncias indesejadas que possam prejudicar a qualidade do produto final. Normalmente, a garrafa plástica de água mineral é composta por pelo menos três tipos de plásticos diferentes para formar o corpo, a tampa e o rótulo que são separados no processo;

    • Antes do rerefino do óleo combustível usado, há o processo de análise da qualidade e filtragem para a retirada de água, borras metálicas oriundas dos desgastes de motores, e outros produtos químicos incorporados pelos fabricantes.

    • O elemento filtrante dos filtros de ar de motores, feito de papel, não é reciclável devido a incorporação com outros materiais que impedem que este papel se dissolva e entre pelo sistema de carburação para dentro dos motores.



    RESÍDUOS SÃO RECURSOS DA EMPRESA

     Como quaisquer outros ativos e passivos da empresa, o lixo e principalmente os resíduos gerados em todos os processos da empresa são de propriedade e responsabilidade exclusiva do nosso empreendimento e serão geridos de forma a atender a legislação ambiental vigente e prevenir possíveis impactos ambientais.

     



    MELHORES PRÁTICAS AMBIENTAIS - RECURSOS UTILIZADOS

    Para efetivar esta conduta socioambiental, fazemos uso dos seguintes recursos:

    • Coleta Seletiva de Resíduos
      É uma metodologia que engloba várias ações específicas que tem como finalidade reduzir a exploração de recursos ambientais, o reaproveitamento de materiais e a conscientização em relação ao meio ambiente. A ação mais importante, a ser executada por todos os colaboradores é a separação adequada dos resíduos gerados tanto na ambiente de trabalho como em qualquer outro local ou atividade.

    • 4 R´s aplicados a geração de resíduos: Repensar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Repensar suas atitudes quanto ao consumo de: Energia, água, combustíveis, equipamentos, máquinas, serviços e demais produtos disponibilizados para a realização do seu trabalho.
      Entender o custo ambiental de suas atitudes e consumo frente à destruição do planeta.
      Saber que qualquer um destes insumos, empregados sem a devida conscientização, ajuda a degradar o meio ambiente. Caso seja inevitável o uso ou consumo de um determinado insumo, procurar Reduzir este consumo ou utilizá-lo com economia.
      Sempre que possível, atendendo normas de segurança, Reutilizar produtos para a mesma função ou para outra utilização, deste modo alongando a vida útil deste consumível.
      Reutilizar é bem definido pelo processo artesanal de dar “vida” a novos objetos. Reciclar é um processo industrial que depende da sua atitude em separar os resíduos de forma adequada e que estes cheguem até a indústria e não terminem nos aterros e lixões que ainda existem.

    • 5 sensos da qualidade: utilização, organização, limpeza, saúde e autodisciplina.
      Aplicam-se estes sensos tanto no ambiente físico de trabalho quanto nas relações humanas a prática diária destes sensos resulta em eficiência, economia, segurança e saúde e progresso efetivamente resulta em fazer mais trabalho com melhor qualidade e com menos esforço aproveitem os treinamentos e conscientizações para esclarecimento de suas dúvidas ou oriente-se com o seu gestor



    TECNOLOGIAS PARA DESCARTE DE RESÍDUOS CONTAMINADOS

    O nosso empreendimento já se utiliza de várias tecnologias para a destinação final adequada dos resíduos gerados nas lojas, como por exemplo:

    • A bituca de cigarro é encaminhada para descontaminação e usam-se as fibras resultantes do processo para fixar sementes em plantio em encostas evitando a erosão do solo.

    • As lâmpadas também recebem o processo de descontaminação para a retirada dos metais pesados e vapores metálicos antes da utilização do vidro.

    • Grande parte dos contaminados, como os filtros, borrachas, borras e outros sofrem o processo de blendagem, que é a descaracterização do material e formulação de combustível que é usado em fornos de cimenteiras. A fuligem gerada na queima com este combustível é incorporada ao cimento.

    • Os para-brisas, devido à mistura de outros componentes com o vidro, não podem ser reciclados e transformados novamente em vidro, mas retornam para a indústria, são triturados e incorporados em tintas para refletir a luz em placas de sinalização, faixas de vias públicas e estradas.



    PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS ADOTADAS

    • Logística Reversa é um processo de retorno para a indústria, viabilizado pela própria indústria que gerou determinado produto, para o recolhimento gratuito com destinação final adequada e assim evitar a poluição ambiental. Utilizamos a logística reversa para destinar os seguintes resíduos: pneus inservíveis, frascos de óleo lubrificante (Projeto Jogue Limpo), parte dos filtros de óleo coletados em nossas oficinas (Projeto Abrafiltros), lâmpadas e seus reatores, vidros planos e parabrisas, bitucas de cigarro, pilhas e baterias de eletrônicos, eletrônicos e equipamentos de informática e outros.

    • Rerefino de óleo: trata-se basicamente do processo de recuperação de óleo combustível usado, através de empresa capacitada em transformar este resíduo perigoso em óleo básico destinado a novamente tornar-se óleo lubrificante novo.



    Leia este artigo:  Como descartar óleo lubrificante usado ou contaminado



    • Coprocessamento: é a queima de resíduos considerados perigosos em fornos de empresas que fabricam cimento. Processo ambientalmente correto no qual é incorporado ao produto final a fuligem resultante da queima destes resíduos e dá a segurança ao gerador dos resíduos quanto à destinação final dos mesmo como cessa a sua responsabilidade ambiental sobre estes resíduos descartados desta forma.

    • Reciclagem: Processo industrial de reaproveitamento de recicláveis para servir como matéria prima também na indústria. Destinamos desta maneira papéis, plásticos em geral, baterias automotivas, chumbo de balanceamento e outros.

    • Uso de toalhas laváveis nas oficinas. Inicialmente por orientação de padrões ambientais da montadora optou-se pelo uso de toalhas laváveis em substituição de estopas e panos para a limpeza de peças e acabamento nos serviços realizados. Hoje é uma prática sustentável, pois se deixa de gerar resíduos contaminados e praticamos o reuso de insumos que garante que principalmente o óleo usado não prejudique o meio ambiente.

    • Aproveitamento da luz do dia. Caixa separadora de água e óleo. Coleta seletiva. Sensores de presença para iluminação de ambientes. Utilização de lâmpadas LED. Gestão à vista. Reuso de água. Programa de incentivo à saúde. Piso externo permeável. Controle de consumo de energia elétrica e de água. Conscientizações referentes ao meio ambiente. Reaproveitamento de resíduos.



    SEGURANÇA AMBIENTAL

    • Destinação de resíduos apenas para empresas com documentação ambiental vigente e com emissão regular do Certificado de Destinação Final;

    • Sistema de Monitoração de Coleta de Resíduos;

    • Geração de Caderno Ambiental anual;

    • Controle financeiro mensal das empresas autorizadas pelas coletas de resíduos;

    • Plano de Gerenciamento de Resíduos;

    • Autorizações Ambientais de Funcionamento e/ou Licença de Operação;

    • Atendimento às auditorias da montadora que representamos;

    • Atendimento às solicitações de clientes quanto à documentação ambiental;

    • Coleta seletiva interna;

    • Conscientização dos colaboradores;



    TERMO DE COMPROMISSO

    Declaro ter recebido, nesta data, o documento Política e Conduta Ambiental da Florença Veículos, que reúne as diretrizes a serem adotadas para atingirmos padrões ambientais cada vez mais elevados no exercício de nossas atividades.

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    APROVEITE E LEIA TAMBÉM!

    COMO ESCOLHER EMPRESAS COLETORAS DE RESÍDUOS PARA DESCARTE DE RESÍDUOS DE OFICINA MECÂNICA

    O descarte de lixo de oficina mecânica



    Quer ter uma oficina mecânica organizada e sustentável?

    Implante a coleta seletiva, conscientize os colaboradores e saiba como selecionar as melhores empresas para a coleta dos resíduos sólidos gerados dentro da sua oficina!

     

    IMPORTANTE: Como implantar os 5 sensos da qualidade na oficina mecânica



    Implantação da Coleta Seletiva na Oficina

    A coleta seletiva de resíduos é o ponto de partida para realizar a gestão de resíduos sólidos gerados no empreendimento.

    A foto acima ilustra a falta de gestão sobre estes materiais e o prejuízo para a empresa que trata os seus próprios resíduos sólidos desta maneira.  Neste caso a única alternativa correta, devido a mistura dos resíduos e a presença de óleo lubrificante, é o descarte dos resíduos da oficina mecânica como contaminados, ou sem condições de separação, e pagando caro por este erro.

    Com a implantação da coleta seletiva a sua empresa inicia um processo de redução de custo com o descarte ambientalmente correto de cada um dos resíduos gerados.

    Ainda, levando em consideração a imagem acima, caso a coleta seletiva estivesse implantada na empresa, não haveria a mistura dos resíduos e somente seriam encaminhados para um aterro industrial, ou para incineração em fornos industriais, os filtros de óleo, papelões com óleo e os filtros de ar.

    Os frascos plásticos de óleo teriam como destino a logística reversa, que não tem custo para os geradores.

    Os papelões, plásticos e metais seriam encaminhados para empresas que realizam a reciclagem destes resíduos e os valoram para a empresa geradora.

    Mas para que isto aconteça de fato, os resíduos precisam estar separados e entregues para empresas habilitadas.

    Portanto, a coleta seletiva se inicia no momento em que os funcionários descartam os seus resíduos utilizando os coletores identificados, conforme a Resolução CONAMA 275, continua na coleta interna com o acondicionando destes resíduos, e são armazenados separados em áreas próprias denominados de DIR - Depósito Intermediário de Resíduos e termina quando a empresa coletora realiza a coleta para a destinação final.

    Estes procedimentos geram um ciclo que se repete constantemente enquanto houver a geração de resíduos na empresa.

    A destinação final adequada dos resíduos sólidos é obrigatória por lei, deve ser realizada somente por empresas coletoras autorizadas junto aos respectivos órgãos ambientais e formalizada com as respectivas documentações ambientais.

    Este e outros processos ambientais, como a conscientização dos colaboradores, devem estar registrados no PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos das empresas que geram resíduos sólidos, como as oficinas mecânicas e outros empreendimentos e podem ser solicitados, quando da renovação do Alvará de Funcionamento, pelos órgãos ambientais locais.

    Portanto, a seleção de empresas coletoras de resíduos formalmente regularizadas é fundamental, visto que a documentação ambiental destas empresas e os certificados de coletas e da destinação final dos resíduos deverão ser anexados ao PGRS da sua empresa.





    Conscientização ambiental dos colaboradores

    Antes de iniciar a conscientização interna dos empregados, os recipientes coletores de resíduos já devem estar identificados e dispostos conforme os resíduos são gerados em cada área da empresa.

    Ou seja, não se coloca na área administrativa um coletor identificado para receber frascos plásticos de óleo que somente é gerado na oficina, ou na área da oficina um coletor para receber bitucas de cigarro que deve ter áreas específicas na empresa para o uso dos fumantes!

    A conscientização da sua equipe sobre os novos procedimentos para o descarte correto dos resíduos será, sem sombra de dúvida, fundamental na implantação da Coleta Seletiva.

    Apesar de ser um processo simples de descarte no qual o colaborador deve utilizar um coletor apropriado, geralmente as pessoas não dão a devida importância ao fato e acabam misturando resíduos e comprometendo esta ação tão importante que reduz a exploração de recursos naturais e disponibiliza matéria prima mais barata e de qualidade para o fabrico de novos produtos.

    Uma sugestão é fazer na divulgação da implantação da Coleta Seletiva um momento importante para a empresa.

    É fundamental a participação do gestor, ou do dono do empreendimento e um convidado especial para realizar uma palestra de conscientização.

    Caso já exista alguma empresa coletora que esteja recolhendo os resíduos na empresa, peça a colaboração desta empresa para que realize a palestra sobre a importância da Coleta Seletiva.

    Assim, buscar o diferencial de "oficina verde" ou "oficina sustentável", passa pela coleta seletiva de resíduos, também pela conscientização dos colaboradores e pela correta destinação final dos resíduos!

    Converse com os seus clientes!  Muitos deles irão confirmar a preocupação ambiental e que optariam por oficinas mecânicas que praticam boas práticas ambientais demonstrando que os resíduos gerados na manutenção de seus veículos são corretamente descartados de modo a não afetar o meio ambiente.

    Importante: Coleta Seletiva dos Resíduos Sólidos

    Agora, entrando no tema deste artigo, apresentamos vários aspectos que devem ser avaliados para a escolha das empresas de coletas que irão realizar o descarte dos resíduos gerados dentro da sua oficina mecânica.

    É isto mesmo! A gestão adequada dos resíduos da sua empresa não pode ficar a cargo de apenas uma empresa coletora de resíduos, visto que dificilmente apenas uma empresa tenha as devidas licenças ambientais para encaminhar todos os resíduos gerados, sejam estes recicláveis ou contaminados com óleo.

    Também, não dá para pensar que apenas colocando os seus resíduos na calçada para a coleta pública estes resíduos desapareceram num piscar de olhos!

    Lembrando que há legislação sobre a destinação de resíduos para a coleta pública.  Em Curitiba, por exemplo, não é permitido a disposição para coleta pública acima dos 600 litros por semana, somando as coletas semanais do lixo comum com a coleta do lixo que não é lixo.

    Lembre que sua empresa deve atender às exigências ambientais com a apresentação da documentação apropriada para a renovação do seu PGRS ou da Licença ou Autorização Ambiental de Funcionamento do seu empreendimento, assim é necessário que destine adequadamente os resíduos que são gerados na sua oficina mecânica para empresas certificadas pelos órgãos ambientais.





    Resíduos que normalmente são gerados numa oficina

    Norma técnica para classificação de resíduos sólidos: ABNT NBR 10004


    PERIGOSOS e CONTAMINADOS:
    Filtros de óleo, ar e combustíveis, estopas, panos, borras diversas, varrição da oficina, borrachas e correias, tubos e frascos de produtos químicos, fitas adesivas, EPI´s, OLUC - Óleo Combustível Usado ou Contaminado, solventes, lubrificantes, pneus, lâmpadas, para-brisas, baterias automotivas e outros;

    RECICLÁVEIS:
    Papelão e papéis limpos, plásticos e peças plásticas geral, peças mecânicas em geral, tambores, bombonas plásticas, ferramentas, acessórios e outros.


    Para cada um destes resíduos perigosos, contaminados ou recicláveis, há uma destinação final adequada, tanto ambiental quanto econômica.

    Conhecer este fato é fundamental para que a sua empresa não desperdice recursos financeiros que poderão ser usados, para atender custos como: documentações ambientais, equipamentos ambientais, promover a sustentabilidade, ou até mesmo às exigências de clientes que buscam empresas ambientalmente corretas!

    Mas, porque não posso destinar os meus resíduos para apenas uma empresa?

    A ideia é utilizar os recursos disponíveis no mercado e apenas pagar o que é realmente indispensável.


    A logística reversa é um exemplo destes recursos que não gera custos para a sua oficina mecânica.

    Veja alguns dos itens relacionados acima que podem ser encaminhamos corretamente, com documentação ambiental adequada e sem prejudicar o meio ambiente: Pneus, vidros e para-brisas, frascos de óleo, pilhas e baterias, chumbo de balanceamento, lâmpadas prediais, isopor, eletrônicos, banners e até mesmo bitucas de cigarro.

    Por outro lado, quando é necessário pagar para destinar corretamente os resíduos contaminados ou perigosos, devemos contratar empresas que coletam estes resíduos e os encaminham, preferencialmente, para o coprocessamento que é a forma ambientalmente correta, cessando a responsabilidade do gerador por qualquer dano ambiental que possa ocorrer depois da incineração em fornos de cimenteiras.



    Como as oficinas mecânicas, com porte reduzido, devem armazenar e encaminhar os resíduos gerados?


    Vamos considerar oficinas mecânicas com porte reduzido as oficinas mecânicas ou auto centros que gerem até 600 passagens mensais de clientes para manutenções em seus veículos ou que não usufruam de espaço físico apropriado para o armazenamento e a coleta dos seus resíduos ou a adequada logística interna de terceiros para realizar a coleta dentro do seu empreendimento.


    Neste grupo específico identificamos uma quantidade menor de resíduos gerados e a dificuldade para encontrar empresas coletoras de resíduos que os atendam de forma adequada e até mesmo personalizada.


    Então, para escolher a empresa coletora de resíduos, sejam eles perigosos, contaminados ou recicláveis, que melhor se enquadre às suas necessidades devemos considerar os seguintes aspectos:



    1. A ESTRUTURA DA OFICINA MECÂNICA COM PORTE REDUZIDO

    • ESPAÇO FÍSICO REDUZIDO: Nestas oficinas geralmente o local aonde são armazenados os resíduos gerados, denominado tecnicamente de Depósito Intermediário de Resíduos - DIR, fica localizado nos fundos do empreendimento.

      Esta condição, alinhada a outras, causam alguns problemas, como: acesso de terceiros para coleta de resíduos em áreas que geralmente deveria ser restritas aos colaboradores internos, maior distância desta área até o veículo utilitário do coletor, transporte dos resíduos internamente com possibilidade e causar danos nos veículos em manutenção, sujeira no piso da oficina, dentre outros.

      Sabemos que a fachada do seu empreendimento é o cartão de visitas para o seu cliente, mas a melhor situação para evitar problemas é posicionar o DIR mais próximo possível da entrada do seu empreendimento. Isto ajudará você a administrar melhor este problema.

      Importante: esta condição também é verdadeira para a instalação da Caixa Separadora de Água e Óleo - CSAO, pois há a necessidade da lavação deste equipamento com a devida periodicidade, e as empresas que executam este serviços se utilizam de caminhões de grande porte e carga.


      Importante: A CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO NA PRÁTICA

    • VEÍCULO UTILITÁRIO DA EMPRESA COLETORA DE RESÍDUOS PERIGOSOS, CONTAMINADOS OU RECICLÁVEIS:

      A impossibilidade do estacionamento do veículo utilitário da empresa coletora de resíduos na sua rua e, preferencialmente, em frente ao seu empreendimento, e a dificuldade de manobra do veículo utilitário do coletor no pátio da oficina mecânica ou do auto centro.

      Portanto, nossa sugestão para a seleção da empresa coletora é exigir o atendimento da sua oficina mecânica com veículos utilitários coletores de pequena ou média capacidade.

      Dentro da sua empresa estes utilitários de carga poderão utilizar um box de serviço vazio, ou uma vaga de estacionamento específica para tais serviços e para fornecedores e não irão interromper as atividades da sua oficina mecânica.


    2. A ESTRUTURA DA EMPRESA COLETORA DE RESÍDUOS

    • DOCUMENTAÇÃO AMBIENTAL VIGENTE

      Após encontrar a empresa coletora que lhe atenda com um utilitário que não lhe vai causar maiores problemas dentro da sua oficina, agora é hora de verificar a documentação ambiental.

      Geralmente estas empresas devem obrigatoriamente apresentar uma Licença de Operações para coleta e transporte de resíduos, sejam eles reciclados e/ou contaminados com óleo, isto estará descrito neste documento.

    • FORMA DE DESTINAÇÃO FINAL PARA OS RESÍDUOS COLETADOS

      Todas as empresas que recolherem resíduos da sua oficina mecânica devem emitir o CDF - Certificado de Destinação Final para o descarte de resíduos gerados.

      Este documento lhe assegura que seus resíduos estão sendo encaminhados para um local adequado e nunca serão despejados em um lixão ou de outra forma não correta.

      Lembrando que por lei, você e a sua empresa, são corresponsáveis pela destinação final dos resíduos e caso este, de alguma forma causem algum dano ambiental, mesmo tendo sido encaminhados de forma correta.

      A forma mais adequada para a destinação final de resíduos contaminados é encaminhá-los para o coprocessamento, ou seja, seus resíduos serão queimados em fornos de fábricas de cimento e a fuligem gerada será incorporada ao cimento que é fabricado, terminado aí a sua corresponsabilidade.






    OFERTA COMBINADA DE COLETA E DESCARTE DOS RESÍDUOS

    Visto o conjunto de resíduos recicláveis e contaminados, uma simplificação é necessária para otimizar o processo de coleta de resíduos.

    Uma sugestão, quanto a estrutura de empresa coletora de resíduos é que esta ofereça soluções para englobar a maior quantidade de resíduos e realizar a coleta em uma ou duas coletas mensais.

    Deste modo, haverá a redução de empresas coletoras e menor frequência de coletas mensais.





    Olha a relação dos artigos mais lidos:




    CTF - Cadastro Técnico Federal e TFCA - Taxa de Fiscalização e Controle Ambiental

    Apresentação da obrigatoriedade do Cadastro Técnico Federal e informações sobre a TFCA - Taxa de Fiscalização e Controle Ambiental.


    Veja a Transformação de Uma Oficina Mecânica com Qualidade!

    A metodologia dos 5 Sensos da Qualidade é fruto das observações realizadas pelo engenheiro Kaoru Ishikawa, que aperfeiçoou o modelo da educação dada aos filhos nas famílias japoneses, para também ser aplicado na reconstrução das indústrias japonesas arrasadas após a II Guerra Mundial.

    É Fácil Aplicar os 5 Sensos da Qualidade na Sua Oficina Mecânica!
    <<< Antes de continuar a sua leitura assista a apresentação ao lado!
    Você irá se surpreender com a facilidade de se aplicar a técnica dos 5S´s.

    No final deste artigo pegue um cartaz para você aplicar os 5Ss na sua oficina!

    Comece por você!

    Este método pode ser aplicado em todas as áreas e atividades humanas.

    Inicialmente, é importante que os 5 Sensos da Qualidade sejam aplicados seguindo a ordem: Utilização, Organização, Limpeza, Saúde e Autodisciplina!

    1. SENSO da UTILIZAÇÃO:
    LIBERE A SUA ÁREA DE TRABALHO, COMEÇE POR SUA MESA!

    O Senso da Utilização presta-se a evitar que "as coisas" poluam o ambiente e interfiram ou desviem sua atenção da sua atividade principal.

    Use este senso para tornar o ambiente de trabalho mais amplo, confortável, prático e que estimule a entrada do novo e da criatividade.

    Trata-se em verificar o que realmente são importantes para a execução das suas atividades e decidir qual o destino para os objetos que não tenham mais utilização ou uso menos frequente.

    A ideia é praticar o desapego e o descarte!

    Ao final da aplicação deste senso, acredito que você tenha definido duas categorias de "coisas"!

    A primeira é das "coisas" que têm real necessidade para a execução do seu trabalho, que são usadas com frequência ou nem tanto assim mas tem utilidade as quais serão tratadas no próximo senso.

    Já as coisas classificadas na segunda categoria, passarão por uma triagem interna. Caso estes objetos estejam em boas condições de uso ou possam ser recuperados, veja com as pessoas com quem você compartilha o espaço de trabalho se elas precisam e queiram receber estes objetos.  Caso negativo, e se estes objetos são úteis, mesmo que esporadicamente, para a empresa, envie-os para um almoxarifado.

    Portanto, está resolvido: siga o bom senso, as orientações da sua empresa e as normas ambientais e DESCARTE!



    2. SENSO DA ORGANIZAÇÃO:
    A IDEIA É FACILITAR O ACESSO A INSUMOS, OBJETOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO!

    Você já colocou a "mão na massa" aplicou o primeiro senso da utilização e decidiu o que irá ficar ou sair da sua área de trabalho!

    Agora, neste segundo senso, pretende-se evitar qualquer ação desnecessária que atrapalhe o bom andamento dos trabalhos ou cause prejuízos e desperdícios, principalmente de tempo.

    Pense assim: O que realmente eu preciso que deve ficar perto das minhas mãos para facilitar/agilizar o meu trabalho.

    Voltando à primeira categoria de "coisas" selecionadas no primeiro senso, estas deverão ser organizadas da melhor forma sobre a sua mesa ou bancada de trabalho ou dentro de gavetas para rápido acesso, ou no caso de "coisas" que não se utilizam com muita frequência organizá-las em armários perto de você.

    Este senso envolve o trabalho com a equipe.

    Quando algumas ferramentas tem uso em comum, combinar com todos o melhor local de armazenamento e um sistema simples de identificação de quem esteja utilizando o objeto ou a ferramenta. Utilize também na aplicação deste senso a identificação dos locais e dos objetos.

    3. SENSO DA LIMPEZA:
    SE SUJAR LIMPE! SIMPLES ASSIM.

    Este senso trata da limpeza do ambiente e dos equipamentos.

    Todas as pessoas trabalham melhor em ambientes limpos e agradáveis, bem como com equipamentos e instalações em bom estado de funcionamento.

    Limpeza tem a ver com a disponibilidade de coletores para a separação de resíduos recicláveis e para aqueles com contaminantes, como o óleo combustível, ou para o lixo que será destinado para a coleta pública.

    Limpeza tem a ver com o uso correto de equipamentos elétricos ou eletrônicos corretamente ligados na rede elétrica sem o uso de adaptadores e ou extensões.

    Limpeza tem a ver com manutenções preventivas de equipamentos para evitar interrupções no trabalho, é a capacitação sua e dos demais para a operação de equipamentos, é a economia de insumos, de energia elétrica e da água!

    E, tão importante quanto a ação de limpar, é não sujar!



    4. SENSO DA SAÚDE:
    QUANTOS COPOS DE ÁGUA VOCÊ JÁ TOMOU HOJE?

    O Senso da Saúde trata de você e das pessoas com quem você se relaciona no dia-a-dia.

    Facilita as relações interpessoais e cria um ambiente cooperativo e facilitador.

    Pense na ergonomia do local, na ventilação, no uso da iluminação natural, a correta utilização de produtos químicos, no o uso dos devidos EPI´s.

    Neste senso, reveja as interações humanas no trabalho, se o trato com as pessoas está sendo adequado, harmonioso, respeitoso e inspira a criatividade e o desenvolvimento da equipe.

    Este senso previne os acidentes e eleva o nível de satisfação de todos.



    5. SENSO DA AUTODISCIPLINA:
    RESPONSABILIZE-SE PARA ATINGIR SEUS OBJETIVOS PROFISSIONAIS E PESSOAIS.

    Assuma o compromissos de manter os quatro sensos anteriores.

    Isto fará com que você e sua empresa façam: MAIS, MELHOR E COM MENOS!

    MAIS PRODUÇÃO, COM MELHOR QUALIDADE E COM MENOS ESFORÇO!



    Cartaz 5 Sensos da Qualidade

    O Guia Definitivo da Caixa Separadora de Água e Óleo

    Se você é empresário, gestor de uma oficina mecânica ou de posto de lavação, engenheiro, projetista, profissional ambiental ou simplesmente alguém interessado em entender ou resolver os desafios relacionados à instalação ou manutenção de uma Caixa Separadora de Água e Óleo (CSAO) em seu empreendimento.








    Especificações técnicas e legislação:

    • ABNT NBR 14605-2/2010
    • Portaria CONAMA 357/2005
      Resolução CONAMA 430/2011
    • Consulte também a Secretaria Municipal do Meio Ambiente do seu município





    Neste artigo você encontra:




    PARA QUE SERVE E COMO FUNCIONA A CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO - CSAO

    A principal função de um Separador de Água e Óleo (SAO) ou Caixa Separadora de Água e Óleo (CSAO) é preservar o meio ambiente garantindo que o óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC) misturado a detritos sólidos como terra e areia sejam retidos neste equipamento ambiental.

    Estes resíduos, transportados pela água utilizada na lavagem de veículos ou do piso da oficina mecânica, são direcionados até a Caixa Separadora através de canaletas que contornam a área do posto de lavação ou da oficina mecânica.

    Dessa forma, é importante salientar que uma CSAO não tem a função de armazenar indefinidamente a mistura de óleo lubrificante, detritos sólidos e água, como muitas pessoas imaginam erroneamente, nem a de realiza qualquer tratamento desta mistura.

    Portanto, nos compartimentos da CSAO, ocorre de forma natural a separação entre o óleo, a água e detritos, pois esses elementos não são miscíveis, não se misturam, e apresentam diferença de densidade.

    O óleo lubrificante usado é menos denso que a água, por isso fica na parte superior dos compartimentos da Caixa Separadora. Ele flutua sobre a água e, assim, o óleo fica retido nos compartimentos da SAO. A água, por sua vez, flui livremente para fora da Caixa Separadora através de uma tubulação posicionada estrategicamente para facilitar esse processo.

    Finalmente, é crucial considerar os detergentes e desincrustantes (sabões) utilizados na lavagem de veículos ou do piso da oficina mecânica, os quais entram na CSAO diluídos na água. Para esses produtos, visto que são carreados pela água que flui para fora da Caixa Separadora e podem prejudicar o meio ambiente, os limites são estabelecidos na Autorização Ambiental do empreendimento emitida pela Secretaria Ambiental competente e devem ser confirmados por meio de respectivos laudos de Análise Físico/Químico do efluente, conforme o período determinado pela Secretaria do Meio Ambienta do Município, sob as normas das NBR e a Resolução CONAMA 430/2011. Portanto, é recomendável o uso do bom senso e a correta diluição desses produtos.

    Importante: Conhecer e informar sobre os custos recorrentes relacionados ao uso de uma Caixa Separadora de Água e Óleo é essencial. Isso demonstra profissionalismo e garante reconhecimento pelo serviço bem feito.

    Leia o artigo: Como utilizar os produtos de lavagem automotiva pois o uso incorreto
    de detergentes, xampus, desincrustantes afetam diretamente a CSAO!



    PROJETO E CONSTRUÇÃO DA CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO



    A função principal deste equipamento é a de proteção do meio ambiente evitando com que o óleo lubrificante usado ou contaminado, seja ele proveniente da limpeza do piso da oficina ou da lavação de veículos, motores e peças, bem como por derramamento de óleo motivado por acidente ou negligência, alcancem o solo, rios ou a água subterrânea. 

    Deste modo, a Caixa Separadora de Água e Óleo deve ser projetada para atender às necessidades específicas do seu empreendimento, atender as Norma NBR e Resoluções do CONAMA. 

    Lembrando que este equipamento Separador de Água e Óleo - SAO requer limpezas periódicas que são realizadas por empresas terceiras coletoras de resíduos contaminados que geralmente cobram pelo volume da CSAO, portanto se o equipamento for subdimensionado para a necessidade do seu empreendimento serão necessárias limpezas mais frequentes, ou se o dimensionamento for muito maior do que o seu empreendimento necessita o custo da limpeza também será maior.



    Não se deve encaminhar para este equipamento ambiental, ...





    O Guia Definitivo da Caixa Separadora de Água e Óleo




    Existem vários modelos e tamanhos de CSAO, mas a mais prática e funcional é a que apresentamos abaixo.

    Trata-se de projeto em alvenaria, construída abaixo do piso, dividida em compartimentos sendo que o interior de cada compartilhamento deve ser impermeável, geralmente com cimento "queimado" ou "alisado". 


    A tubulação interna, preferencialmente, deve ser em PVC 100 mm e não se deve colar os "joelhos". A instalação deve ser feita em área coberta e não deve receber, de forma alguma, outras fontes de água que não exclusivamente das áreas acima mencionadas.

    Importante: Nesta condição, as canaletas que levam o efluente para o Separador de Água e Óleo - SAO também devem estar em áreas cobertas para evitar a coleta indevida de água de chuva por exemplo. As dimensões dependem do fluxo do efluente recebidos das lavações acima mencionadas e normalmente são fornecidas pela Secretaria de Meio Ambiente do município.



    CUIDADOS NO PROJETO E CONSTRUÇÃO DA CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO



    As tampas de cada compartimento devem ter o maior dimensionamento possível para facilitar o processo de lavagem deste equipamento;

    Conforme a sujidade dos veículos lavados em postos de lavagem, predominando terra e areia, considerar a construção do primeiro compartilhamento maior que os demais para evitar que a tubulação seja obstruída por estes resíduos sólidos e prejudique o fluxo do sistema.

    A tubulação de saída do primeiro compartimento para o segundo deve ser mais curto no lado do primeiro compartimento. O motivo é que o primeiro compartimento recebe e armazena resíduos sólidos como areia, terra, e outros materiais que podem obstruir esta saída facilmente.



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    Em algumas CSAO existe um reservatório ( ... outro compartimento)  para óleo usado que, na prática não são funcionais, devido ao alto custo da mão de obra de equipes de manutenção interna ou externa e a quantidade armazenada ser pequena. Avalie se no seu caso este reservatório é interessante ou não e a forma de instalação.



    REQUISITOS FUNCIONAIS A SEREM ATENDIDOS PARA A CAIXA SAO

    Uma CSAO com dimensionamento inadequado em relação a quantidade de efluente gerado no empreendimento tende a apresentar dois problemas:

    Lavação de CSAO!

    Serviço de lavação da CSAO com sucção dos resíduos contidos nos compartimentos.

    1. Caso muito pequena, o primeiro compartimento tende ser preenchido com resíduos sólidos: areia, panos, buchas, peças e outros que acabam por impedir ou reduzir o fluxo do efluente tendo que ser providenciada a limpeza deste compartimento.

    2. Caso muito grande, e levando em conta a necessidade periódica deste equipamento ambiental, o custo para a retirada da areia com detritos e a lavagem das paredes internas desta CSAO será muito elevado, visto a quantidade de efluente que deve ser descartado por empresa devidamente autorizada em aterro industrial.



    As tubulações estão corretamente instaladas e sem partes quebradas ou incompletas?

    As tubulações internas que interligam os compartimentos da Caixa Separadora de Água e Óleo tem papel importante no funcionamento.

    Caso as mesmas se apresentem quebradas, soltas ou até mesmo faltantes, deve-se realizar a manutenção das mesmas. Qualquer anomalia nesta tubulação impacta enormemente no funcionamento geral deste equipamento e principalmente na função principal que é a de represar o óleo lubrificante dentro dos compartimentos.





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    Há despejo de águas pluviais provenientes da cobertura, nas canaletas do sistema CSAO?

    As canaletas coletoras que encaminham o efluente para a CSAO devem estar sob proteção de cobertura (telhado) e não podem receber outras águas que não sejam específicas da lavação de veículos, de peças ou do piso da oficina mecânica. Portanto outros tipos de despejos, como o de calhas e rufos de telhados são proibidos visto quer tais vazões devem ser dirigidos para os dutos de água pluvial, visto que o destino do efluente de CSAO deve obrigatoriamente ser dirigido para a rede de esgoto.



    Há reuso da água no posto de lavagem de veículos?

    Importante ponto de economia financeira e ambiental é o reuso da água servida para a lavagem de veículos!

    Os sabões, detergentes e desincrustante estão sendo utilizados conforme recomendações do fabricante?

    Uso inadequado dos produtos de limpeza

    Uso inadequado dos produtos para a lavação oneram o custo do serviço e podem prejudicar a pintura dos veículos.

    O detergente e desincrustante utilizados no posto de serviço para a lavagem de veículos devem obedecer a correta diluição informada pelo fabricante do produto.

    Tal recomendação atendida significa a economia e eficiência do produto bem como o correto uso do produto, veja o processo de lavação Sinner constante deste artigo, evitará danos nos veículos lavados.



    Há despejo de outros produtos no sistema? (solventes, querosene, tintas, outros)

    A Caixa Separadora de Água e Óleo destina-se exclusivamente para a mistura de água e óleo. Outros produtos podem prejudicar o sistema e a eficiência do conjunto bem como alterar significativamente a análise físico/química do efluente elevando seus índices para além do limite proposto nas exigências ambientais e por conseguinte não ser aceito pelo órgão ambiental competente.



    Há acompanhamento por colaborador responsável durante a limpeza da Caixa Separadora Água e Óleo?

    A limpeza do sistema Caixa Separadora de Água e Óleo é um ato importante para o bom funcionamento do conjunto. Portanto o acompanhamento interno da empresa contratada para o serviço é fundamental. Deve-se exigir que na lavação do equipamento, além da simples coleta do efluente, as paredes dos compartimentos sejam lavados com água pressurizada e com isto sejam eliminados totalmente os resíduos incrustados para atender a mais um período de uso.



    Documentação ambiental da limpeza e destinação do efluente!

    A empresa responsável pela limpeza da Caixa Separadora de Água e Óleo deve apresentar a sua respectiva Licença de Operação Ambiental, na qual exista a autorização para a execução do serviço e destinação adequada do efluente, bem como emitir o Certificado de Destinação Final do efluente coletado.





    COMO FAZER A MANUTENÇÃO DA CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO



    O Guia Definitivo da Caixa Separadora de Água e Óleo




    Este equipamento deve receber alguns cuidados, como:

    Limpezas da Caixa Separadora de forma regular e com coleta do efluente e dos sólidos retidos por empresa certificada ambientalmente, geralmente a Licença de Operações emitido pela própria Secretaria do Meio Ambiente e também o fornecimento da Nota Fiscal do serviço e Certificado de Destinação Final para o efluente contaminado com óleo que foi recolhido.

    Análises físico-químicas regulares para certificar que o efluente de saída está nos padrões ambientais exigidos. Compõe basicamente está análise os seguintes itens: PH, óleos e graxas, sólidos sedimentares, DBO, DQO e Surfactantes. Lembrando que esta análise é solicitada na renovação da sua Autorização de Funcionamento Ambiental junto a Secretaria do Meio Ambiente.

    Laudo Físico Químico de CSAO

    Após a limpeza da Caixa Separadora de Água e Óleo, com os compartimentos ainda vazios, realizar a vistoria da estrutura para prevenir vazamento que podem gerar passivos ambientais sujeitos a multa e recuperação da área degradada.



    Isto não é tudo, você precisa saber mais sobre :

    Leia também: Melhores Práticas Ambientais para a sua Oficina Mecânica

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